o Natal e coisas bonitas

Há dias, uma certa e determinada amiga confidenciou que gostava de receber a família no dia 24 de Dezembro para a ceia de Natal, assim como a Nigella: com tudo a parecer lindo e fácil.
Ora... lamento desapontar, mas isso não existe. Tau.
Não é à toa que a Nigella dá nas drogas, como é que pensam que ela é tranquila no Natal?
Esta aqui recebeu parte da família em casa e uma coisa também vou confidenciar. Natal, chez moi, jamé.
Só quando se é criança é que se vive numa redoma de magia. E também quando se tem cozinheiras e empregadas. Ou quando toda a gente vira robô no fim da noite e ajuda a pôr tudo no sítio. Ou quando se vai a casa de alguém. Aí também é muito fixe.
Caso contrário... é uma dor de cabeça. Sim, isto é anti-natalício, mas é a mais pura verdade. É uma seca do caraças.
Maneiras que não, o meu Natal não foi enrolada numa manta tartan e bebericar um chá de roibos com a família reunida a cantar o jingo bell.
A minha véspera de Natal foi o dia em que encarnei a gata borralheira. Mas tudo bem, aí pela uma da manhã tinha o meu castelo de volta. Todo desarrumado e assim, mas meu outra vez.
É ver as coisas pelo lado positivo. Só tenho de voltar a pensar nisto daqui a um ano.

3 comentários:

  1. :)) desculpa, mas parti-me a rir com o teu post. E é verdade, sim senhora. É uma camada de nerbios daqueles. E o aspirador depois que não para.
    A mim, calhou-me o Natal, mas somos pouquinhos, e agora o reveillon. Vai doer.

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  2. Sim, é verdade. Se só contamos connosco para ajudar é mesmo uma dor de cabeça. Felizmente passo em casa de familiares e dividimos as tarefas.

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