É oficial, já fui mais à praia em Outubro do que em Agosto. É um Verão tardio e agarro-me a ele com medo que acabe.
Hoje fui sozinha umas horinhas, torrar um bocado e pôr a leitura em dia. A fome deu à costa e fiz-me ao bar/restaurante da praia, muito conhecido por aqueles lados. Tem tanto de conhecido como de mau atendimento, mas é coisa que esqueço todos os anos e inevitavelmente vou lá parar. Pois que pergunto tem mesa? ao que o rapaz responde com outra pergunta para quantas pessoas? Então eu digo algo impensável, digno de chicotadas para 1 pessoa. Ele olha-me como quem olha para um surto de gripe A e diz ai que é difícil, não tenho nada livre.
E foi assim que fiquei ali parada tipo totó, ainda na esperança que me dissessem mais alguma coisa, quem sabe um afinal temos aqui uma mesa no cantinho. Mas não, fiquei invisível, não tive direito a mais diálogo.
Então pensei se esta pôrra é assim para me sentar numa mesa, que fará quando for para comer. E rumei à praia vizinha, que por sua vez tinha também ela um bar não tão da moda nem tão concorrido, mas muito catita e com gente porreirita.
Por lá fiquei a continuar a leitura e a engolir o almocito (por essa altura eu já estava subnutrida) e a apreciar o Verão tardio.
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