Eu e a nespresso. Nespresso and I.



Ofereceram-me a minha primeira nespresso há 6 anos. Na altura era novidade. O George ainda não bebia nespresso à maluca e o John ainda não fazia de Rão Kyao. Mas o marketing já funcionava bem e todos começavam a convencer-se da maravilha e da novidade de um café vindo de uma cápsula.
O mercado deste tipo de café expandiu-se e hoje vale tudo: delta, pingo doce, dolce gusto, o que fôr.
Cafeteiras foram à vida. Não me importo. Eu não sou saudosista. Gosto do café de cápsula. Pronto, gosto do Clooney. E o Clooney é esperto porque gosta de bom café.
Mas pelo meio eu vendi-me porque queria beber capuccinos e porque me chateava não poder comprar as cápsulas da nespresso no continente, olha-me para estes gajos a armarem-se em pedantes.
Então mudei para a dolce gusto. Mas o capuccino é uma porcaria. O leite em pó sabe a remédio. E o café é bom, mas não é a mesma coisa.
Há pouco tempo voltei para a nespresso. Entreguei a minha máquina antiga para abate e comprei uma nova com desconto, muito catita e pequenina. 
Agora tenho uma pixie e um aeroccino. O melhor caso de amor possível.

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