Esta semana estamos a sós, sem ajudas. Por isso vou ser principalmente eu a ir levar e buscar batata-frita-pequena à creche. ADORO especialmente ir buscá-lo. O ginásio é que tem sofrido, mas é por razões nobres e maternais.
Então hoje fui buscar a minha criança e rumámos ao parque mais fixe que está rodeado de eléctricos e comboios, como a minha cria gosta, que eu não faço a coisa por menos. Foi o delírio, claro.
Não ía com ele há algum tempo àquele parque, daí ter acontecido uma coisa estranhíssima: de repente achei os escorregas, baloiços e afins muito mais pequenos. Dei um bocado à manivela e cheguei à conclusão que as cenas não encolheram. Foi o meu filho que cresceu!!! (dah!)
Para além desta brilhante conclusão, deparei-me ainda com as façanhas radicais que desconhecia da minha criança: não quer ajuda para subir os degraus das coisas (eu que nem pense em dar-lhe a mão); sobe o escorrega não pelos degraus mas pelo próprio escorrega (medo); desce do escorrega deitado e de costas; pede-me para dar mais e mais e mais balanço no baloiço e ai de mim se seguro a corrente; ainda tentou fazer mini escalada mas rendeu-se ao óbvio e pediu-me ajuda para subir.
Estou a criar um rapaz no verdadeiro sentido da palavra.
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