séries

Tenho saudades de uma boa série. Que me prenda, que me mexa com os nérvus, que me deixe piursa a pensar no próximo episódio. 

Eu sou uma mulher à antiga, que aguarda pelo próximo episódio. Aqui a pirataria ainda não entrou.

Mas agora não há série que me apaixone.

Os Sopranos acabaram há muito tempo. Fiz o luto, já ultrapassei. 

O Sexo e a Cidade é um clássico. Continuo a ver. Nunca me farto, mas já sei o que vai acontecer. Já não há factor surpresa.

Dexter, que adoro, parece que ainda não lhe apeteceu passar por Portugal. O sol não o convenceu. Foi a troika, pronto.

Californication, where are you?

Weeds, já foste.

Andava a ver The Good Wife, que adoro, mas acabou. Temporada nova agora, só quando nosso senhor quiser.

Ando assim, em águas de bacalhau, sem saber para onde me virar. No ginásio gosto de ver o Mentes Perigosas, que tenho uma veia sanguinária e criminosa (daí o meu ídolo Dexter)*, mas é naquela de não há mais nada para me distrair, a ver se me entretenho com qualquer coisa enquanto abano as pernas na passadeira.

À noite gosto de ver a agressividade d´Os Pesadelos de Ramsay, mas acho que é mais para ajudar a adormecer.

Uma Família Moderna é bom para dar umas gargalhadas, mas não é A série.

Preciso de inspiração.

* batata-frita-pai acha que tenho uma sociopata cinéfila dentro de mim.