dia de balda

Hoje foi dia de balda. Saí demasiado tarde do trabalho e enfiar-me no ginásio sem ver a minha criança acordada pareceu-me um cenário demasiado negro. 
Decidi que não ía ao ginásio mas decidi também que ía tirar o pó à passadeira cá de casa, mais conhecida por pendura casacos, meias, pijamas e tudo o que não apetece guardar no roupeiro.
Então assim foi. Batata-frita-pai ficou a dar o jantar à nossa cria e eu fechei-me no quarto com a bicha. Estive bem, 4 km sem muito esforço. Ainda tive a companhia dos meus homens, que, enquanto eu corria desalmadamente, fizeram uma tenda na cama e brincaram às escondidas.
No final, quando fui fazer os abdominais e alongamentos, tive a minha ilustre cria a imitar-me. Muito nabiço, diga-se de passagem. Não augura grande futuro no mundo do desporto.
É assim minha gente. Se eu não vou ao ginásio, o ginásio vem até moi.

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