pergunta altamente pertinente

Será aconselhável comer um bolo que foi congelado há 9 meses?
Pretendo descongelá-lo antes de lhe deitar o dente, como é óbvio :D

festa

Este fim-de-semana estive numa festa de miúdos. Muitos miúdos. Resmas. E alguns adultos (os pais, alguma família e amigos).
Tudo a correr bem até uma altura em que um miúdo resolveu atirar um qualquer objecto pesado à cara de outro miúdo. Eram os dois traquinas, tinham o mesmo tamanho e andavam a pegar-se há horas. Resultado: sobrolho aberto, ida ao hospital e alguns pontos.
Estavam sozinhos, eles e outras crianças numa divisão da casa, todos supostamente a brincar. A intenção dos donos da festa era que todos se divertissem. São pais atentos e responsáveis, mas não conseguiram evitar esta situação. Porque a festa dá, inevitavelmente, muito trabalho e distrai-nos a cada minuto. Havia muito a fazer da parte deles: tirar/pôr comida na mesa, receber convidados, gerir a confusão, etc.
Isto fez-me acordar para a vida e pensar nas implicações de um dia deixar o meu filho numa festa de um amigo. É óptimo para eles brincarem e conviverem, claro, mas não posso deixar de pensar que o pior sítio para se fazer uma festa de aniversário é na nossa própria casa. Por mais atentos que queiramos estar, há 10674 coisas a precisar da nossa atenção. Ou temos 35 empregados a dar conta da festa e uma educadora a vigiar as crianças ou então arriscamos a sorte.
Alguém uma vez me disse que uma festa de crianças com adultos não oferece segurança nenhuma. Porque os adultos distraem-se uns com os outros e inevitavelmente deixam de estar constantemente de olho nos miúdos.
Falo por mim que, embora tendo um miúdo de apenas 2 anos e 9 meses, deixei-o brincar não estando sempre em cima dele. De vez em quando espreitava-o, mas não estava sempre na mesma divisão que ele.
E quando acontece um azar? Um azar pode acontecer sempre, claro. Mas quando damos uma festa na nossa casa com crianças não implica só a diversão ou o trabalho. Implica a responsabilidade sobre os menores que não estão acompanhados dos pais. Creio que este caso num qualquer outro país dava pano para mangas.
A minha melhor solução para isto é e será sempre fazer uma festa pequena com poucas crianças ou optar por uma solução fora de casa. Uma festa fora de casa é sempre o ideal, porque chegando mais cedo e preparando tudo há muito mais disponibilidade da parte dos pais que organizam a festa. O grande problema desta solução é o preço de contratar um espaço e possivelmente o catering.
Honestamente às vezes pode compensar. Imaginando que na nossa casa algo se parte ou o sofá é manchado de vinho, ou a parede. O estado em que a casa fica e o tempo que ficamos a limpá-la. E, na pior das hipóteses, uma conta de hospital para pagar (isola isola...).
Isto é um pau de três bicos. Se antes eu dizia que nunca deixaria um filho sem mim numa festa com piscina, agora penso duas vezes em deixá-lo sozinho na casa de alguém.
Até lá ainda há tempo para pensar, mas quando o dia chegar estou feita.

as palavras mágicas

E quando ouvimos pela primeira vez do nosso filho as palavras "gosto muito de ti"?
Isto é mel, é música, é o que nos sabe melhor ouvir.

trip advisor, o brincalhão

Hoje recebi um email do Trip Advisor com o subject "10 extravagant hotels".
Como sou uma pessoa dada à curiosidade, abri o email e li "10 extravagant hotels - For travelers with expensive taste".
Bem, gente do Trip Advisor, vocês são uns curtidos e queridos por se lembrarem de mim. 
Sim, eu consulto-vos sempre que quero investigar um hotel, mas daí a querer reservar um hotel caro e extravagante, quer dizer... Verdade seja dita: eu até tenho um gosto caro e gosto de hotéis faustosos, mas daí a dormir neles...
Ok, valeu a intenção, tá?
E como eu sou vossa amiga e se houver por aí alguém com bom gosto como eu e muita nota no bolso (não como eu...), tomem lá a lista pá!

ir à guerra e voltar

Hoje fui uma daquelas mães para quem olhamos com pena, compaixão ou medo, que estão acompanhadas por seres minúsculos demoníacos.
Fui muito contente buscar a minha cria à escola, é uma cena que adoro fazer (raramente vou) e tive a ideia espetacular de ir lanchar com ele ao shopping perto de casa. Pois se tinha de lá ir a uma loja levantar uma encomenda, vinha mesmo a calhar. Pensava eu. Ah pois, também tinha de repôr o stock de meias, por isso vale também uma ida à Calzedonia.
Batata-frita-pequena quis ir pelo próprio pé, não quis carrinho. E não quis dar a mão porque "aqui não há carros". Então fui muito contente com esta independência, com ele a acompanhar o meu passo como um menino crescido.
Cinco minutos mais tarde, vê uma miúda num carrinho e lembra-se que quer o carrinho dele. Explico-lhe que o vamos buscar depois de irmos comprar meias. Começa a birrinha. Entramos na loja e foi uma cena linda. Eu a tentar dialogar com a empregada e ele com a ladaínha "quero o carrinho! Quero o carrinho! Eu quero o carrinhoooooo!". Não valeram os meus olhares assassinos nem a minha explicação pedagógica. Começou a estrebuchar cada vez mais, com a loja toda a olhar para nós. Paguei o mais rápido possível e fui buscar o carrinho.
Mas, subitamente, quando ele já estava no carrinho, dentro do elevador, começa com a birra outra vez e a cena começou a subir de volume. Uma mãe de 2 miúdos, dentro do elevador diz-me "ai como a compreendo. É respirar fundo e contar até 10, ter muita calma!". Apeteceu-me dizer-lhe "É mas é uma palmada neste rabo!!", mas com medo que me aparecesse a comissão de protecção de menores, apenas sorri.
Ida fugaz à loja para levantar a encomenda, com a criança a passar-se e eu a passar-me também.
De repente fez-se luz "é fome pá!! Só pode!", por isso levei-o a lanchar, mas foi novamente o PESADELO, com toda a gente a olhar para nós. Engoli rapidamente o pão de leite e o galão e pirei-me.
Na garagem meia hora para sua excelência de sentar na cadeira (avistou o chapéu de chuva no banco detrás e decidiu brincar com ele). Passo-me e grito "SENTA JÁ!!", ao que a personagem me responde "Calmaaaaa!!". Controlei o riso nervoso, pus o cinto e rumei a casa.
Men, que fim de tarde tão comprida, juro.
Batata-frita-pai esperava-nos em casa e disse-lhe "é todo teu, vou avisando que está apuradinho", pelo que só sei que ouvi que o banho teve algum choro e que houve alguma dificuldade a vesti-lo a seguir. Foi a minha conclusão, ao vê-lo correr pela casa só com as cuecas vestidas.
O resto da noite foi para lá de animado e acabou em beleza, com um prato partido e o chão da cozinha cheio de vidrinhos afiados, bestial para quem, como eu, gosta de andar descalça pelo lar.

Sinto que hoje fui à guerra.


e quando o estúpido do disco externo pifa?

Fotos de toda uma vida (ok, dos últimos 10 anos) que se evaporaram naquela caixa preta parva.
O que é que eu faço à minha vidaaaaaaaa.
Um conselho muito útil, gente: tenham mais do que um disco externo. Façam backups também para dvds, resmas. 
Porque uma pessoa nunca sabe quando é que estas cenas ficam com amnésia.

ao amor



http://loveetcthemovie.com/

Sim, sou uma pirosa quitadíssima



Prevejo excitação absoluta daqui a poucas horas, quando a minha cria puser a vista em cima das galochas novas :D

ter um homem com a cabeça na lua

Eu tenho um homem desnorteado.
Hoje de manhã, ía mesmo a sair de casa, voltou atrás e disse "Oh! Esqueci-me de comer!".

galochas

Com a chuva vem a vontade de nos pregarmos à cama e não sair de lá.
Este seria um cenário interessante, não tivesse a malta coisas para fazer tais como levar a criançada à escola, ir trabalhar ou simplesmente ter de sair de casa por outro motivo qualquer.
Mas, quando chove as sabrinas já eram, apesar de serem tão fofinhas. Os botins são jeitosos, mas não protegem as pernas que, inevitavelmente, ficam encharcadas com o vendaval. As botas de pele são uma boa opção, mas com a chuva ficam húmidas (quem não fica com a sensação de pés molhados?).
Por isso é que as galochas são uma coisa altamente. Para serem usadas com tempo frio ou nem por isso, elas são impermeáveis, ponto! Não passa chuva nenhuma e, dependendo das marcas ou modelos, são confortáveis. Ah, e são uma tendência que já se nota há algumas estações.
Mas... e como é que uma pessoa coordena o outfit com galochas? Isto é um dilema, pelo menos para mim, especialmente porque na altura em que comprei umas hunter, comprei na côr beringela. A côr é o máximo, mas condiciona algumas escolhas de roupas.
Mas há uma infindável possibilidade, ora atentem:












alerta alerta

Um conselho extremamente útil para quem me lê: NÃO VÃO ver o "Impy na Terra da Magia"
É muito mau, muito pobrezinho. Os diálogos são pobres, não tem piada, é basicamente um filme de desenhos animados para encher chouriços.
Vale a pena aguardar por filmes que valem realmente a pena, seriously.

O meu amor

Eu bem digo que a minha criança é só mel, um fôfo. 
Chama a bonecada (Nenucos, Uki, Panda...) de "meus amores".
Adoro.

Papéis invertidos

Há pouco, eu e a minha cria brincávamos com a plasticina. 
Eu fazia borboletas, ele fazia patos. 
Eu pedi-lhe a forma dele de pato. Ele disse "não!", eu disse "não brinco mais contigo!" (estão a ver o meu nível de maturidade...). Ele respondeu "calminha! Não faz birra". 

 ????

Eu, tu e o colesterol

Hoje ao almoço ía tendo um ataque. 
Primeiro estranhei o facto do meu homem estar a comer um bife grelhado e uma SALADA DE TOMATE e fiz essa observação. 
Foi então que ele me disse, entre dentes, que tinha feito um teste de farmácia ao colesterol e que o resultado tinha sido "fora do normal". 
Fiquei com a cara paralisada e deixei de mastigar o meu arroz de wasabi e camarão do Go Natural e perguntei "o que é exactamente fora do normal?...". Então disse-me, que nem apareceu um valor, que basicamente o valor de tão alto que era dizia apenas "high". 
Ora, eu, que sou pessoa que se assusta com estas cenas e me preocupo sempre com o que como, dei o 58675º sermão sobre os malefícios de um nível de colesterol elevado, que não queria ficar viúva, que ele tinha de mudar e que tinha filhos para criar. 
O pior é que sei que isto volta sempre ao mesmo. Vou obrigá-lo a ir jogar ténnis, vou pôr-lhe salada no prato todos os dias (de repente lembrei-me que ele ontem quis mesmo muito comer salada ao jantar...), vou censurar idas a marisqueiras, vou ser a Asae da vida dele, mas daqui a pouco tempo volta tudo ao mesmo.

Uma vida (im)perfeita

Eu, em tempos longínquos, fui uma pessoa muito organizada nesta vida. 
Tudo tinha uma ordem. A roupa era organizada (ainda é ahahah!!) por cores e género, a sala não tinha nada fora do sítio (isto é que já não volta a ser), o meu quarto era um santuário, a casa-de-banho tinha cremes e frasquinhos todos organizados (suspiro...). 
Quando chegava a casa, havia tempo para pôr música, pôr um incenso e cozinhar, imagine-se, a beber um martini!!! Sacrilégio!! 
Depois conheci o homem que me deu a volta ao coração e à casa. 
Caótico, muito caótico. Meias por todo o lado, roupa espalhada pela sala, moedas e chaves abandonadas pelos cantos da casa, alergia a lavar a loiça, enfim, tudo ao molho. 
Eu tinha duas hipóteses: mandá-lo dar uma volta e continuar na minha bolha imaculada ou baixar as armas e entrar no mundo dele. 
Podia dizer que tudo correu bem, que o amor é lindo e uma cabana e o coiso, mas seria hipócrita da minha parte para vocês que me lêem, leitoras do meu coração. 
Não foi pacífica a adaptação. Mudámos os dois. Eu deixei de achar que ter a vida e a casa organizada era uma prioridade. Ele, provavelmente porque se apaixonou perdidamente por mim e mais provavelmente ainda porque não me queria ouvir mais também mudou. Cedemos de parte a parte. 
De vez em quando ainda há confrontos acesos (nem tudo está na paz do Senhor), mas já não fico com os nérvus como antes. Já não me afecta ter a sala cheia de moedas semeadas por todo o lado (o meu homem parece um mealheiro roto ambulante, é um fenómeno), ter a cama por fazer ou não saber das chaves de casa. 
Ainda mais agora que temos descendência, tudo ficou ainda mais caótico. A minha sala é o Toys r us, a minha cama é uma estação de serviço de camionistas, o meu carro tem bolachas esmagadas no chão. 
A minha vida mudou. Eu mudei. Nós mudámos. 
Por vezes sinto-me estranhamente mais relaxada, agora que não tenho de ter tudo em ordem. Ainda me passo quando as coisas passam o limite do razoável, aí tento não ranger os dentes e pedir com jeitinho. Eu diria que a minha vida agora está menos programada, no entanto estranhamente, nunca me pareceu tão perfeita.

a vida real

Num cenário idílico, à hora de deitar eu chegava ao meu quarto e teria a cama toda arrumadinha, com 463 almofadas organizadas com intervalos de 3 mm.


Mas como sou só "eu", chego ao meu quarto e tenho de tirar os camiões e computador do Gomby para me deitar.

o regresso deles

Andava a seguir esta história há meses pelo facebook e hoje vi que chegaram a Portugal.
Invejo a valentia e decisão dos pais. Que viagem tão rica, que experiência tão marcante deve ter sido.

Pára tudo que estou a ver o Rodrigo Santoro na Lost!

Eu sabia que esta série havia de dar a volta (no bom sentido) algures.

zara kids






É verdade que há todo um mundo de roupas maravilhosas para meninas, mas a Zara tem peças cada vez mais giras para miúdos! Adoro!

eu tenho as leitoras mais fofinhas

Obrigada a todas vocês que deram sugestões muito fixolas de filmes para a minha cria.
Graças a vocês, já tenho montes de filmes na manga!
E falando de cinema, um filme que definitivamente quero ir ver com a minha criança é o Impy, na Terra da Magia

Ter duas crianças em casa é...

O pai sacar o Madagáscar 3, estarem os dois vidrados naquilo até à hora em que a criança vai para a cama.
E depois o pai continuar a ver o resto do filme até ao fim.

cinemar em modo animado

Agora que descobri um pequeno cinéfilo em casa (temos tido sessões de cinema nocturnas antes de ir para a cama), já topei o top three. São eles:

- Madagáscar 2: é perfeito. Tem tudo o que agrada a um miúdo: animais que falam, dançam, cantam. E uma história gira e muito cómica.

- Carros: apesar de estar um bocado farta, há que reconhecer que esta é uma opção que brilha e resulta sempre. Gajos + carros = sucesso.

- Panda Kung Fu: é um Panda fofinho muito cómico. Cenas de Kung Fu muito boas!

Agora ando em busca do Madagáscar 1. E de outras opções. Sugestões gente. Sugestões são bem-vindas.


ter um pequeno homem

Eu não sei se está relacionada a diferença dos sexos, mas sem dúvida nenhuma que a minha cria é muito mais meloso, muito mais fôfo comigo do que com o pai.
A mim dá-me beijinhos do nada, preocupa-se se me vê com ar aflito, enfim, está sempre atento (fora obviamente, quando está com a birra).
É um amor constante, é uma ligação muito nossa que se calhar terá alguns ajustes durante a vida, mas que imagino que perdurará, espero.
Não sei se com meninas é diferente, eu sempre fui menina do papá, por isso bate certo, mas não deixa de ser interessante que desde tão cedo haja uma afinidade com a diferença dos sexos.
Algo me diz que na vida serei mãe só de rapazes. Não sei, é um palpite que me assiste.
Por um lado amava ter uma menina, sempre quis. Mas por outro dou por mim a pensar se não ficarei mais bem tratada com rapazes.
A ver!

é para comer tudo se faz favor!

Ao jantar, não comi tudo o que tinha no meu prato.

Batata-frita-pequena: Já acabaste?
Eu: Sim.
Batata-frita-pequena: Não, não... Ainda falta um bocadinho, vá lá!

voar para fora do ninho

Sexta-feira calhou-me o brinde de receber as minhas sobrinhas para pernoitarem em minha casa.
Têm 6 e 8 anos e a verdade é que miúdas (pelos menos estas minhas) desta idade não dão trabalho nenhum. Quem se passou com a excitação foi a minha criança. Não há nada que goste mais do que ter miúdos a dormir cá em casa. É o excitex em nível máximo, é qualquer coisa. Quem se portou verdadeiramente menos bem foi ele, por causa de tanta excitação. 
De resto, tudo correu sobre rodas. Eu não fazia tudo, eu apenas comandava a tropa, organizava os programas. E é tão fácil agradar miúdos. Um filme, um jantar no McDonalds, uma ida ao Parque e fica tudo satisfeito. Espetacular seria se fosse sempre assim tão fácil agradar graúdos.
E hoje, depois de uma ida à praia (que estava vazia) onde se fizeram castelos e jogos, a minha criança pirou-se para casa das primas. Ando a criar um desvairado, está visto. Não pensou duas vezes em aceitar o convite para dormir fora. Nem olhou para trás.
Sinto-me levemente ignorada! Mas ao mesmo tempo feliz por ver a minha cria voar para fora do ninho.

papéis ligeiramente invertidos

Eu ainda não tinha falado sobre isto, mas a minha ilustre cria deixou de fazer a sesta há cerca de 1 mês.
Não faz não porque embirra que não quer fazer, ele genuinamente não tem sono. Já tentei tudo, mas o puto não há meio de dormir a meio do dia. Só começa a quebrar lá para as 18h e a essa hora já não faz sentido deitá-lo.
Ontem tentei levá-lo para a minha cama, para fazermos os dois a sesta e deu-se um milagre ansiado por mim e por todos os pais deste mundo. Eu adormeci e ele, muito devagarinho e silencioso, pirou-se para a sala para brincar. Eu fiquei a fazer a sesta e ele foi à vida dele. Papéis ligeiramente invertidos, eu sei. Soube mesmo bem! 
Era bom que se voltasse a repetir, era era.

:D

Eu e batata-frita-pequena estamos de saída.
Eu ajudo-o a calçar-se.
Calço-lhe uma meia.
Depois ele estica o outro pé e diz despacha-te, o meu pé está à espera!!

and now something completely different

Estou aqui a ver a Gabriela.
A Maitê Proença não envelhece??? Não baixa nenhuma ruga naqueles binóculos verdes?

homens e mulheres

Hoje, bem a propósito do meu dia espetacular (começou com a parva da empregada a despedir-se por SMS 1 hora depois da suposta hora em que começava a trabalhar e acabou com uma enorme birra entre homens, gerida por mim), apetece-me divagar sobre zangas de mulheres e homens.
As zangas de mulheres são sempre muito aguçadas e elaboradas, com requintes de mesquinhice, malvadez e vingança. Com sorte saem também uns chapadões e puxões de cabelos.
As zangas entre os homens são mais raras, mas são especialmente irritantes. Senão, vejamos: são 1000 vezes mais infantis. Não elaboram. São primitivos. Chamam nomes uns aos outros e andam à pêra. Não há para ali grande história por trás, a origem é sempre qualquer coisa de básico.
Mais annoying que stresses de gajas, são as birras dos gajos. Para acalmá-los é preciso uma mulher fazer de mãe deles e mandar cada um para seu canto.
A testosterona consegue ser uma coisa muito viril, mas também pode ser altamente irritante.

só não perdes a cabeça por ela estar colada ao corpo

Estão a ver aquilo que se costuma dizer "só não perdes a cabeça por ela estar colada ao corpo"?
Isto por norma não se aplica a mim, mas hoje baixou em mim um bicho qualquer que me fez vir embora do trabalho sem a minha mala! Sim, deixei a minha mala só e abandonada e vim embora assim na boa, sem dar por falta de nada...
O plano para a tarde era passar na pastelaria preferida e comprar os bolinhos que a minha cria tanto gosta, ir buscá-lo à avó e depois irmos andar de bicicleta com as primas.
Cheguei à zona da pastelaria, estacionei o carro, ía a pegar na mala e... não havia mala. Buuuuurra.
Não tinha dinheiro, telemóvel, documentos, não tinha nada. Por isso não houve bolos para ninguém.
Fui buscar a minha cria. Por sorte avó e neto estavam na rua a passear (não consigo decorar o andar) e não foi preciso telefonar, porque telemóvel... nem vê-lo!
Fomos buscar as primas e andar de bicicleta. Comecei a gostar de não andar com a mala atrás.
Regresso a casa. Paragem na mercearia para comprar fiambre. Compravas o caraças, que não há carteira, não há sequer umas míseras moedas no carro. Que looser.
Chegados a casa e estafados, ele meio adormecido bebeu dois biberons de leite e comeu um queijo fresco. Eu comi um iogurte e um wrap.
Vimos o Thomas, o Olly Dive e um cão qualquer com poderes super sónicos no Panda.
Que saudades da minha cria. Tão bom tê-lo ao pé de mim outra vez.
Saudades da minha mala. Amanhã nos encontraremos.

20:00


Uma salada que vai sempre bem e inspirada no Smooth, uma espécie de fast food saudável.
Queijo ricotta com raspas de maçã, tomate cereja, salada aromática vitacress, salmão fumado, ovo cozido e abacate. Tudo regado com molho vinagrete.
Resulta sempre.

hoje

Acordar com um email das finanças não é bom presságio. Acordar com o barulho das obras do vizinho também não. E saber da nabice dos que trabalham comigo logo pela fresca, idem.
Hoje tirei o dia para tratar de assuntos pendentes, mas comecei com o pé esquerdo. 
Mas, minha gente, é possível começar o dia com o pé esquerdo e virá-lo no outro sentido. 
Ida ao banco e pausa para comprar os melhores queijos frescos, pão de forno de lenha e almoçar
À tarde, ida à baixa, um desvio estratégico ao Santini (infelizmente não tinham o sabor brigadeiro, fica para a próxima). Montras, montras, montras, gente gira, calor de Verão. 
Foi uma lufada de ar fresco, eu que nunca vou para o centro de Lisboa.
Depois, na esperança de matar saudades da minha cria, levei uma grande tampa. Ignorou-me e quis ficar outra vez com a avó. Pois, uma noite é muito giro sim senhor, mas duas é outra coisa. Começo a sentir-me levemente rejeitada e com mãezite aguda. Sou uma fraca.
Quero os meus homens outra vez.

final de tarde de gaja

Batata-frita-pai fora, eu a precisar de tratar de uns assuntos amanhã de manhã e não é tarde nem é cedo: batata-frita-pequena é recambiado para casa da avó.
É verdade que tive um dia de cão, mas saio do trabalho e não vou directa a casa, como todos os dias. Vou à manicure (!), vou ver montras e, para finalizar, vou ver o filme do Woody Allen (que se revelou uma grande decepção, mas isso agora é outra história).
Janto so-zi-nha, sem pressas, venho para casa e há silêncio.
Sai uma pausa destas uma vez por semana ó faxavor*.

* E não, não vou dizer "Ai, mas a casa fica tão vazia!!! Não é a mesma coisa!!"
É BOM!!!!