ano novo

2011 foi um ano bom. Todos os desejos foram realizados ao longo do ano: saúde para os meus e um projecto profissional novo. E correu tudo de feição.
Brindo a um 2012 tão bom ou melhor que o ano que passou, com fé que a maldita da crise vá para longe.
Para os meus 0,003 leitores, uma beijoca de prosperidade, saúde e amor.

saldos

Hoje fui aos saldos.
Mas tive medo, muito medo.
Muita gaja, muita agressividade, muito TPM junto. Filas enooooormes e tudo muito escolhido.
Eu sou uma gaja de saldos. Que vibra com esta altura do ano. Mas hoje os saldos deixaram-me agastada.
As minhas compras: um vestido que não estava em saldos (...), roupa interior para mim, umas botas e um chapéu para batata-frita-pequena.
Ainda estou para perceber como saí de lá com vida.
Saldos no dolce vita tejo? Jamé.


sim, estou a falar para ti, pá.


És mãe? Tens um filho doente em casa? Ele não descola de ti? Queres entretê-lo? 
Então dá-lhe uma caixa de ovos (vazia, ok??), massas cruas e lápis de cera e deixa o mundo dele brilhar!

falando do Natal

Foi boa a véspera de Natal. Batata-frita-pequena brincou que se fartou com os primos todos e vibrou com os presentes. Os dele e os dos outros.
No dia seguinte ao almoço ficou com febre e assim começou o nosso filme natalício, com uma pneumonia jeitosa.
Tivémos uns dias stressantes, mas a coisa já acalmou com o antibiótico. Batata-frita-pequena continua colado a mim, mas já brinca e corre pela casa. O apetite é que ainda não voltou. 
O final de ano na neve já era. Já não vamos a lado nenhum. De um final de ano com amigos e muita criançada, passámos a um serão familiar de 3, por isso já nos atestámos de filmes, só falta programar o menu para 2.

fazer o Natal, parte 3. A saga final.



Fiz muitas mais coisas (licôr de café, chocolate e ginja, biscoitos, sal aromatizado com alecrim, açúcar aromatizado com laranja), mas já só conseguir apanhar na foto o doce de abóbora e a pasta de pimentão. O resto foi-se antes de puxar da máquina.
Os presenteados gostaram, assim me foi dado a entender. 
Cobri os frascos com papel que tinha guardado do ano passado e prendi com um cordão dourado. Fiz as etiquetas com papel antigo que tinha em casa.
Sou uma Martha Stewart e não sabia.

mãe canguru

Hibernei do blog por uns dias porque uma sacana de uma pneumonia veio atacar o meu menino, pela altura do Natal. Tivémos, portanto, um Natal à maneira, com febre, tosse e vómitos. 
Já está tudo mais ou menos controlado. Já fomos às urgências e viémos de lá com um raio x e uma receita de clavamox e atrovent, nomes que desconhecia e que nunca tinham entrado em casa da família batata-frita.
De modo que é isto. Quando não estou a trabalhar, estou em casa com batata-frita-pequena colado a mim, sem mãos para escrever. (Agora trabalho e escrevo aqui)
A minha cria é a minha sombra, mas quando está doente fica, como direi... como os bebés cangurus, encaixados algures nas mães. As minhas costas e braços ressentem-se, mas o meu coração (meloso e preocupado) de mãe está aqui para tudo.
Esperam-se tempos melhores.

fazer o Natal, parte 2

Estou oficialmente orgulhosa da trabalheira toda que eu andei a ter para o Natal. Está tudo praticamente terminado. 
Há biscoitos de erva doce, sal aromatizado com alecrim, açúcar aromatizado com laranja, doce de abóbora, pasta de pimentão, licôr de café e licôr de chocolate e ginja. Quase tudo feito na querida bimby, claro está.
Quase desisti a meio, tal foi a seca de andar a lavar e esterilizar 500 frascos (não foram 500, mas foram 30 e tal que também é muito), a desbravar uma abóbora e catar-lhe sementes e afins, espalhar licôr no chão e em cima de mim, ficar com a roupa manchada de laranja, etc e tal.
No fim, acho que compensou. Andei a enfeitar os frascos com restos de fitas, papel e cordões. Estou extasiada com a minha faceta caseira.
A vêr se depois tiro umas fotos de jeito para a posteridade.
Agora sim, está tudo aviado para este Natal. 

encostar à box

Hoje encostei à box. Acordei com tosse, dor de cabeça e tonturas. De maneiras que fiquei no conforto do lar e da cama enquanto batata-frita-pai levou a nossa cria para a creche.
Batata-frita-pequena ainda me veio dar um beijinho repenicado à cama, tão fôfo.
Dormi 2 horas, com a tv ligada e tudo. E vegetei mais umas quantas horas, a ver séries que não conhecia. Descobri esta (adoro a Gina Bellman, desde o tempo do Coupling)
Depois saí, para 2 compras de Natal de última hora.
Continuo meia podre, mas já tive o meu tempo de antena. Amanhã é um dia duro no trabalho.
Era bom livrar-me da tosse cavernosa, do nariz entupido e da rouquidão, que gosto muito de falar e de ter energia para tudo.

o frio

Estou cá com uma tosse cavernosa. De tal maneira que acordo durante a noite cheia de vontade de tossir e uma vez que começo, fico ali minutos intermináveis a tossir sem parar.
Para rematar, ando afónica faz 4 dias.
Eu odeio frio. De verdade. A mim, cenários de folhas amarelas no chão e neve branquinha não me enternecem. Eu gosto é de pouca roupa e pé na areia.
Mesmo a propósito, vamos, depois do Natal, para a terra dos Alpes ter com amigos. Vão ser 7 crianças ao todo (medo). Mas eu sei que batata-frita-pequena vai adorar e isso é que interessa.
Resta saber se me vou aventurar no ski ou se fico a comer crepes com chocolate e tartes sem parar*.

* Olha, afinal sempre há qualquer coisa que eu gosto no frio.

o sofá creme III

Batata-frita-pequena estava silencioso (mau, mau sinal). E eu, contente pela minha cria tão independente e sossegadinho, fui dar com ele... a esfregar tangerina no sofá.
Socorro.

e as complicadas somos nós

Eu: podes parar em algum sítio e trazer sal grosso?
Ele: sal grosso refinado?
Eu: não... sal grosso!
Ele: ... mas... para que efeito?
Eu: ... para que efeito?!
Ele: sal grosso para a máquina de lavar a loiça?
Eu: não homem! Sal grosso!
Ele: mas para fazer o quê?
Eu: homem!! Sal grosso!!! Para cozinhar!!!

crescer

Sabes que o teu filho já não é um bebé quando reparas que há que tempos que o carrinho não é usado. Que a tua cria se desloca a pé, tal como tu, pedindo muito ocasionalmente colo.
(Suspiro)

jantar de Natal

Nunca tinha ido a um jantar de Natal tão cool como o que tive ontem à noite.
Estou muito ressacada. Não, não apanhei nenhuma bebedeira monstruosa, só um copo ou outro de vinho. Mas estive acordada praticamente 24H. Fiquei sem voz, custa-me muito falar.
Estou basicamente ressacada de cansaço.
Mas diverti-me muito.
Batata-frita-pequena ficou bem entregue, a dormir noutra freguesia, para nós podermos ressacar à vontade e dormir, coisa que não tem abundado nesta casa.
Hoje almoçámos a dois num sítio muito bonito, todo envidraçado, um restaurante muito anti-bebés, como gostamos de ir de vez em quando (quando estamos só os dois, claro. Só para não partirmos aquilo tudo. Só por isso).
Agora à tarde vamos buscar a nossa cria que, segundo nos contou quem ficou com ele, hoje acordou às 5:00 da manhã. Até tremi quando ouvi isto. Eu deitei-me precisamente às 5:00 (!!!!!).
Resta-me rezar por amanhã de manhã e talvez pôr qualquer sonífero no jantar da batata-frita-pequena-saltitona-matinal. Brincadeirinha, brincadeirinha. 
Ou talvez não.

festa de Natal

Eu sou uma pirosa dos feriados e comigo marcha tudo. Pai Natal do centro comercial, jantares de Natal, festas de Natal, etc.
E confesso que até estava animada para ir à 1ª festa da creche de batata-frita-pequena. Que querem? Sou uma crente e inocente.
Então lá fui na passada quinta-feira, buscar a minha criança ao final do dia e também para assistirmos à festa.
Mas... a festa era basicamente as salas da creche todas decoradas com trabalhos feitos pelas educadoras (esta parte eu achei fofinha) e... era só. Os pais eram convidados a rodar pelas salas todas, a mostrar as cenas aos filhos. 
Mas a confusão era tal que ninguém conseguia passar para lado nenhum. Estava tudo cheio de gente, a modos que eu não consegui mexer-me para lado nenhum, muito menos ver o que quer que fosse.
A única coisa que conseguimos ver foi o presépio, a árvore de Natal e a mesa da consoada, tudo montado no recreio.
Zarpei logo dali para fora com a família e fomos lanchar. Esta parte sim eu gostei. Tudo sentadinho a marchar croissants. E no final, rumo a casa.
Festa de Natal da creche? Medo.

6:00

Hoje batata-frita-pequena acordou ainda o galo não tinha cantado, às 6:00.
Ai senhores, 6:00 não são horas para se acordar. Está escuro. Os pássaros ainda nem cantam. Quase que ainda nem passam carros na rua. Mas e mentalizar a minha criança disto??
Tenho olheiras até ao Algarve. 
Como se não bastasse, quando o miúdo acorda antes das galinhas, acorda também com a birra. E a birra envolve gritos e choro. Então estivémos desde as 6:00 até às 9:00 em modo choro/birra, até o ir levar à creche (com enorme prazer e alívio).
Quando estava a entrar com ele na garagem, encontrei um casal de vizinhos e o seu bebé amoroso de meses. Ao verem batata-frita-pequena chorar desalmadamente, fizeram uma expressão enternecedora/pena e exclamaram ooooohhhhh!
Eu, olhei para eles e para o bebé, sorri e disse: nem sabem o que vos espera, vão ver como elas vos mordem!
Adiante, hoje temos o jantar de Natal da empresa. Vamos ver se aguento os olhos abertos até à sobremesa.

zug



A Zug foi uma agradável surpresa.
E eu desgracei-me logo, com 2 wall stickers para o quarto de batata-frita-pequena.

a paciência

Batata-frita-pai é uma pessoa que às vezes me tira do sério. Tem algumas coisas que me põe com os azeites, mas tenho de reconhecer que uma das maiores qualidades dele é a paciência. 
É para a mãe dele, para a avó, para os irmãos e para os amigos. Resumindo, para toda a gente. E para mim,  idem. E eu sei que é preciso muita paciência para comigo.
Um destes dias lá foi ele ao final do dia comprar o meu presente de Natal. Não é propriamente uma surpresa. Fui eu própria que reservei o presente: umas botas.
O problema é que eu não me lembrava do nome da sapataria e o homem teve de andar a correr as lojas todas do centro comercial a perguntar se havia alguma reserva em meu nome.
O senhor deu-me um homem desarrumado, caótico e dorminhoco. 
Mas compensou na paciência. 

combinações bombásticas

Batata-frita-pai acaba de me presentear com um pacote de m&ms XL. Isto + The Good Wife é uma combinação bombástica. 
Adeus.

mais uma

Contada pelo meu cunhado.

Cunhado: bom dia V.! Dormiste bem?
Sobrinho V.: nem por isso...
Cunhado: então? Porquê?...
Sobrinho V.: andas surdo?!

!

Hoje o meu sobrinho V. de 3 anos telefonou-me...

sobrinho V: olá tia! O primo?
eu: olá querido. O primo está em casa, doentinho.
sobrinho V: já fez os aerossóis?

...

febre

Andava eu toda contente a escrever sobre o facto de a minha criança ainda não ter ficado muitas vezes doente devido à creche e pumba. Ontem à noite recusou o jantar e eu comecei logo a adivinhar o motivo. Vinha lá a febre. 
Hoje não foi à creche e eu fiquei com ele. Queria ver se ía trabalhar à tarde, mas estou a ver o caso mal parado. É que apesar de já ter chegado a pessoa para tomar conta dele, o miúdo não me larga. É assim quando está com febre (e quando não está... também), só me quer a mim.
Então assim estamos, com muito colo e canal panda.
Sacana da febre, espero que venha isolada, sem outras maleitas atrás.

tardou, mas chegou

Agora ninguém me vai parar. A minha bimby teve alta e veio para ficar.

creche: balanço setembro - dezembro

Muito há a dizer sobre a creche, por várias mães que têm experiências várias.
Por aqui é tudo muito positivo. Não podia estar mais contente com o (curto) balanço.
Planeava pôr batata-frita-pequena na creche só aos 2 anos e meio, mas no começo de Setembro deste ano, não sabemos bem porquê, decidimos ir ver uma creche ao pé da nossa casa, da qual sempre ouvimos falar bem.
Gostámos, adorámos e não vimos mais nenhuma. Em 3 dias decidimos antecipar a ida da nossa cria para a creche. Ou seja, as minhas teorias foram todas por água abaixo. Batata-frita-pequena foi para a creche com 19 meses.
O 1º mês foi um martírio. O miúdo ficava sempre a chorar, apesar de a educadora me dizer que se calava pouco tempo depois de eu sair. Teve constipação atrás de constipação e uma faringite. Felizmente não passou daí.
No 2º mês já entrava pelo próprio pé e já denunciava a paixão pela colega Kika. Não teve grandes contipações ou doenças.
Hoje posso dizer que nos dias em que não vai à creche, passa a manhã a dizer o nome da educadora. Se passamos de carro ao pé da creche fica em alerta.
Quando chegamos à sala dele, dá um beijo meloso à educadora ou à auxiliar e derrete-se com a colega que, vim a saber, corresponde à paixão.
Noto grandes diferenças: está mais independente, mais sociável, fala um bocadinho mais e come sozinho (!).
Para já, estou positivamente surpreendida com o desenrolar do tema "creche", se soubesse que seria tão bom para ele, não tinha metido tantos macacos no sótão.

o poder do edredon

Que tenho um filho que acorda com as galinhas já não é novidade para ninguém, agora, o que descobri nos últimos dias é que é agradavelmente novo.
Batata-frita-pequena sempre dormiu ao léu. Quentinho com um babygrow ou pijama, mas sem lençóis porque passava a vida a destapar-se. E eu pensei "se se destapa não vale a pena insistir". 
Mas um destes dias comecei a deitá-lo e a cubri-lo com o edredon. De manhã chama-me, eu dou-lhe o biberon e tapo-o outra vez. E não é que o miúdo adormece e dorme mais 1 horinha? Isto é algo espetacular para mim que vejo o sol nascer mais vezes do que gostaria.
Ah era tão bom que isto durasse.

Há dias comentava com batata-frita-pai que o que mais me chateia na cena da maternidade é o acordar cedo. Eu nunca fui mulher de dormir alarvemente, mas preciso das minhas horas. E mexerem-me com as horas de sono é como uma pequena tragédia.
Era bom os putos fazerem a distinção do fim-de-semana em que se quer dormir mais e bem. Ah pois era.

Deus no céu, bimby na terra

Estou piursa com os senhores da bimby, que já me deviam ter telefonado para a ir buscar (ficou internada por uns dias).
Nunca pensei vir a gostar tanto da danada. Faz-me umas sopas catitas para a família batata-frita, comida saudável a vapor, uns bolinhos ocasionais, uns scones em dias frios. Já me estou a salivar.
Ontem experimentei cozinhar sem ela e foi um filme de terror. Béchamel feito ao lume com direito a leite a verter do tacho e a lixar-me o fogão todo. E duas horas a cozinhar.
É bom que ma devolvam segunda-feira, caso contrário vão rolar cabeças.

algo não está bem

Espírito da Martha Stewart baixou em batata-frita-pai que esta tarde arrumou a despensa toda.

dê cá um bjinhuuu

Pessoas que se tratam por você, desculpem, mas tenho de dar continuidade a este tema, desta vez de uma maneira mais de profundis.
Hoje família batata-frita almoçou ali para os lados de Cascais, numa pizzaria muito conhecida. A gente gosta de lá ir, que é barato, a comida é rápida a vir para a mesa, a vista é para lá de agradável, o pessoal que lá trabalha é fofinho e tudo o que sai da cozinha é mesmo bom.
Chegámos ainda pelas 12:30 e tínhamos o restaurante só para nós. Batata-frita-pequena portou-se que foi uma maravilha. Parecíamos uma família de catálogo. Tudo a correr maravilhosamente, portanto.
Pouco tempo depois o restaurante começa a encher e vai que entra um casalito de betos a tratar-se por você e dirige-se para uma mesa grande que estava reservada para eles. E ai onde é que a tia Teté se vai sentareeee? Comé q´acha que organizamos isto?
Fiquei logo entusiasmada, que gosto de explorar este universo. Fiquei então de olho na família, que ía chegando aos poucos. Avós, tias e tios, crianças de 1 ano ou mais. Tudo a tratar-se por você.
A cena de dar só um beijinho nunca percebi, já desisti de perceber. A cena de tratar um miúdo de 1 ano por você vai pelo mesmo caminho.
Qual é a necessidade, pessoas?

dias assim

Dia perfeito. 
Batata-frita-pequena não acordou com as galinhas. Quer dizer, acordou eram 7:15, mas voltou a adormecer. Dei-lhe o biberon e disse-lhe "bebe o leite e depois faz ó-ó outra vez, ouviste"? E não é que o puto me deu ouvidos?
Acordou de vez eram 8:30. Fomos cantar os parabéns ao pai. Quer dizer, eu cantei. Batata-frita-pequena dançava e batia palmas, que falar ainda não é com ele.
Fomos para sul e no sul passeámos e almoçámos. Com a nossa cria sempre a portar-se bem. Até ao almoço, em que ficou sentado numa cadeira de adulto a comer pataniscas com batatas, depois de um pratão de sopa. Ai cara amiga A., ías ficar tão orgulhosa (esta é uma private, que só eu e outras queridas 5 alminhas compreenderão).
Comprámos o presente do pai e ainda conseguimos ir ao Parque da Serafina antes de anoitecer. Descobri que adoro (adoramos!) este parque.
Tempo de ir para casa, na palhaçada, e dar o jantar à cria que não me deixou dar-lhe a comida. Tirou-me a colher da mão e atacou tudo sozinho. Passear dá fome!
Deitar a nossa criança com biliões de beijos e jantar a dois.
Que venham muitos mais dias assim.

para o batata-frita-pai

És muito diferente de mim, mas tens tudo a ver comigo. 
Gosto dos teus caracóis escuros e dos teus olhos gozões. Gosto de te observar a lidar com situações e aprendo sempre contigo. És um caos e pões-me os cabelos em pé. Gosto do teu ar descarado, de como desarmas tudo e todos. Gosto das gargalhadas que arrancas à nossa cria. Gosto da agitação dos nossos dias. Contigo não há tédio, não há rotina. Gosto das tuas ideias malucas. 
És a boa-onda que faltava na minha vida.
Já há 8 anos que te dou os parabéns, sempre com o mesmo entusiasmo de os anos passarem e tu estares sempre ao meu lado. Parabéns batata-frita. Que contes muitos mais, sempre na nossa companhia.

amor amor, negócios à parte?

Um dia decidi com a Sofia fazermos um post sobre trabalhar com a cara-metade, já que é o que se passa por lá e por aqui também.
Há quase 1 belo ano o meu homem empreendedor criou um negócio que nos mudou a vida. Exigiu muito de nós no início. A ele roubou-lhe noites de sono, tirou-lhe kilos do corpo, deixou-o cansado até à exaustão. A mim deixou-me quase tipo mãe solteira. De repente passei fazer tudo sozinha. Deixámos de fazer programas juntos, tal era a escravidão. Entre a compreensão, o apoio, o desespero e o cansaço ganhou o equilíbrio. Pois que posso garantir isto, já que não nos matámos um ao outro nessa primeira fase. Foi muito duro, mas hoje sei que valeu a pena.
Hoje, felizmente, as coisas acalmaram e evoluíram no bom sentido. Faço parte do projecto desde o início, quando ainda éramos 3 gatos pingados no meio de um oceano que era o nosso armazém vazio de muitos metros quadrados. O negócio cresceu e hoje felizmente temos uma equipa profissional e porreira, que torna os nossos dias mais divertidos, que isto de trabalhar sem divertimento é uma seca.
E nós os dois? Pois que sempre pensei que um dia que trabalhássemos juntos não íamos aguentar 1 semana, que nos íamos esganar um ao outro e ficar divorciados para sempre. Somos muito diferentes em tudo. Eu sou a organizada, a metódica, a picuinhas. Ele é o caos, um relações públicas, um lunático com ideias parvas e outras espetaculares todo o santo dia. Às vezes é desesperante viver com alguém que pensa a 300 Km à hora, mas a maior parte das vezes é divertido.
Claro que uma pessoa assim não pára quieta nem no cérebro, nem na cadeira do escritório. Por isso nem sempre divide o espaço de trabalho comigo. Eu estou sempre lá, de olho em tudo e a ser organizada, metódica, picuinhas e a cumprir um horário. Ele anda à velocidade do pensamento dele e está presente algumas horas. Nessas horas trocamos ideias. Umas mais acesas que outras, mas nunca pegámos fogo. Eu exalto-me muitas vezes, mas ele tem a sensibilidade e a paciência de contornar a coisa. Outras vezes eu sou tolerante e sei que quem tem a última palavra é ele. Cá nos vamos entendendo e, para minha surpresa, isto tem funcionado e completamo-nos no trabalho e em casa.
Para o ano cá estaremos para nova análise, esperemos!!

fazer o Natal

Eu já tinha aqui contado que tive a ideia espetacular de fazer alguns presentes neste Natal, nomeadamente licores, pastas várias, compotas e afins. 
Foi uma ideia fofinha, mas que dá uma trabalheira desgraçada. Já a imaginar que isto não ía ser fácil, comecei logo a tratar dos frascos e garrafinhas compradas aqui
Estão feitos os licores e a pasta de pimentão. Falta uma lista interminável, mas não sou gaja de desistir. Doa a quem doer, vou fazer tudo até ao fim. 
O que me lixa nem é fazer as iguarias. Nisso a amiga bimby ajuda muito. É a cena de lavar frascos e esterilizá-los e secá-los no forno e ... aaaaaahhhhh!... É uma seca.
Hoje houve acidente que envolveu batata-frita-pequena a pedir a minha atenção e a puxar-me e licor a voar para todas as direcções.

No fim prometo contar se me volto a meter noutra ou não.

porque é que os homens parecem ratos quando estão doentes?

É genético ou é preguiça?

tirar o dia

Nunca um dia de férias me cansou tanto.
De manhã tornei-me (finalmente) dadora de medula óssea. Queria fazer isto há séculos, mas nunca conseguia por algum motivo. A história do Gustavo lembrou-me a importância disto e fez com que me mexesse. O horário do CHS, sejamos sinceros, também nunca ajudou muito (das 8:00 às 16:00).
Foi rápido, indolor e saí de lá com sensação de dever cumprido, na esperança de um dia ser chamada outra vez.
Depois foi a vez das compras de Natal. Decidi despachar tudo, que se estivesse à espera de batata-frita-pai estava tramada. De maneiras que resolvi já tudo, compras terminadas. Mas o processo foi longo. Ao contrário do que eu pensava, não me chateou andar a escolher brinquedos, por acaso adorei. Principalmente os brinquedos para miúdas. O que me ía provocando um esgotamento foi ver o tempo a passar muito de-va-ga-ri-nho quando fui ao balcão onde estão as senhoras que embrulham os presentes. Pensei não quero ter trabalho com isto, o papel é de graça, tem a pássara e tudo, fica já tudo tratadinho. Pois que as senhoras embrulham em câmara lenta. E muitas vezes enganam-se e refazem embrulhos. Fiquei mais tempo a ver este filme do que a fazer as compras.
Pausa para almoço.
Para aproveitar a minha boa vontade de despachar assuntos, fui arrumar a arrecadação (!!). A minha arrecadação é mínima, mas tem toda a tralha de uma arrecadação muito grande. Tralha que não serve para nada e que foi criteriosamente escolhida. A maior parte para o lixo.
Fiquei com as costas feitas num oito, mas ainda aproveitei mais um bocado da minha boa vontade e comecei a concretizar o meu plano para este Natal, que por sua vez é uma grande seca. Consiste em fazer eu mesma compotas, tempêros, azeite, licores e tudo e mais um par de botas. Estou arrependida. Dá um trabalho do caneco. E ainda só fiz a pasta de pimentão.
Para não ficar à fome ainda fiz uma sopa para o jantar.
Pelo meio descubro que batata-frita-pai está doente com um vírus qualquer muito maléfico. Não sai da cama, dói tudo e é a tragédia. Homens.
Batata-frita-pequena chegou a casa com muita energia para esgotar, por isso toca de brincar muito às escondidas, com a pista de carros, dançar a vêr o Panda, atirar-se à árvore de Natal, tirar as botas de Natal 500 vezes do sítio, espalhar os tachos pelo chão da cozinha e riscar-me as paredes e as cadeiras da sala.
Dói-me o corpo todo. Mas adorei o meu dia.

popo


A nossa vida não era a mesma sem o popó. (Aparentemente escreve-se sem acento, mas pronuncia-se com acento).
Ofereceram-no a batata-frita-pequena há uns meses. No início torci o nariz e pensei que era mais um triciclo (já tinha 2), para mais de 3 anos e sem pedais (dah). 
No início é verdade que custou a entranhar, mas de repente passou a ser o melhor amigo da minha criança. Corre a casa toda com ele. Nunca bate contra nada (aquilo tem um ângulo de viragem do camandro). Aprendeu a manusear o volante e a controlar a velocidade. Às vezes conduz só com os pés enquanto come qualquer coisa.
Esqueçam o facto de ser para + de 3 anos. Batata-frita-pequena tem quase 2 anos e está pró naquilo.
É amigo do ambiente, não produz barulho porque não tem motor, parece que é um bom exercício e faz mexer o corpo todo (braços, pernas, etc), não precisa de pilhas nem tão pouco tem pedais. Resistente até 120 kg (!). Eu atesto isto, que já lá andaram pai e filho ao mesmo tempo.
Adoramos.

o duo

Hoje eu e batata-frita-pequena fomos o verdadeiro duo de manhã.
Como sempre, acordou com as galinhas, às 7:00 (sem comentários). É a minha semana, por isso toca de sair de casa e ir tomar o pequeno-almoço ao careca (esta é só para os lisboetas). Fui toda quitada com casacos e o popó para a cria andar à vontade enquanto eu atacava o meu croissant.
Fui com muita sede ao pote e queimei-me com o galão. Gostava de compreender porque é que há alminhas que fazem galões a ferver. Tenho a língua a latejar até agora. Há bocado bebi um sumo de laranja natural e vi estrelas.
Adiante. 
Depois fomos andar junto ao mar. Eu andei, porque batata-frita-pequena foi empurrada no carrinho. Estava frio, mas o sol deu-nos tudo.
Depois ida ao supermercado para comprar o almoço e o cd da pássara. Batata-frita-pequena no social a dizer olá a toda a gente e a fanar o que conseguia das prateleiras. Fez olhinhos a uma menina, mas quando ela lhe sorriu ficou envergonhado e escondeu-se atrás de mim. 
No caminho para casa, a cantar a ouvir a música do carrapito da dona aurora.
Chegados a casa, a ouvir outra vez a mesma música e a dançar um com o outro.
Antes de ser mãe não dava grande importância às manhãs. Agora são a parte do dia que mais rende. É uma seca acordar cedo, verdade. Mas lá que se aproveita, aproveita.

Indo eu a caminho de Viseu - Rui Pregal da Cunha


Também adoro esta.

o carrapito da dona aurora - Sérgio Godinho


Esta música está em repeat no meu carro desde hoje de manhã. Adoro.
Acho que gosto mais deste cd do que do do ano passado. Ao contrário do que muita gente diz, não acho que seja um cd mais para adultos que crianças. Acho é que hoje em dia as músicas são muito mais infantis do que há alguns anos atrás.
É de ouvir!

faço um caril de legumes do caraças

Pronto, também quero falar do caril de legumes que fiz no dia da greve. Afinal este dia sempre foi produtivo.
Batata-frita-mãe enfiou-se na cozinha e atacou o livro de receitas da bimby. 
Eu quando meto na cabeça que vou cozinhar, é à grande. E foi mesmo.
Arrisco dizer que em nenhum restaurante indiano vão comer um caril de legumes tão bom. Batata-frita-pai ficou fascinado. Eu também, confesso. Acima de tudo, surpreendida comigo mesma. 
Será que é agora que me vou meter na cozinha todos os dias? (Não)
E rendeu bem, amanhã já tenho marmita feita. 

também quero falar da greve

Hoje fiz greve. Quer dizer, fiz férias. Eu honestamente não queria, mas a puta da greve levou-nos os clientes todos, de modo que vi-me obrigada a parar de ajudar a economia deste país a recuperar.
Ontem à noite deixámos batata-frita-pequena a dormir fora, porque a pessoa que o vai buscar todos os dias à creche hoje não tinha como o fazer, porque não havia transportes para chegar até casa da família batata-frita. Maneiras que se Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Maomé e deixámo-lo com essa mesma pessoa de véspera, para não nos lixarmos no trânsito de manhã.
De manhã supostamente íamos trabalhar. Supostamente, porque afinal não houve clientes para ninguém e não íamos lá fazer nada. Não fui à manif, porque o motivo desta greve é coisa que não me assiste. Fomos antes caminhar junto ao mar, almoçar também junto ao mar e comprar umas roupas invernosas para a nossa cria. É verdade, passámos tempo de qualidade juntos. Namorámos e fomos imensamente saudáveis na nossa caminhada de 1 hora, mas honestamente posso fazer isto ao fim-de-semana. A uma quinta-feira prefiro ganhar € para comer, vestir-me, viajar quando quiser, pagar salários no final do mês, olha e quem sabe até fazer parte daquelas empresas com capital 100% português que olha, estão a crescer a olhos vistos mesmo com a merda desta crise.
Piquete de greve?? Havia de me aparecer um à frente. Enfiava-lhe um cartaz pelas narinas.

Adoro ser anónima e ter um blog onde posso praguejar à vontade.

ainda sobre a gula

Eu arrisco dizer que não sofro de distúrbios psicológicos, que não tenho carências que degeneram em apetite voraz, que não tenho traumas marados que me fazem comer doces como se não houvesse amanhã.
O que eu tenho é gula pura. E quando começo não páro. Por isso não tenho doces em casa, fujo do corredor dos chocolates no supermercado, imploro que não não me dêem sobremesas para trazer para casa. É que vive um pequeno monstro devorador dentro de mim que é capaz de comer um pratinho pequenino de comida à refeição para ter espaço (!!) para a sobremesa.
Ok, afinal talvez tenha qualquer distúrbio.

não tenho a culpa

Eu vinha trabalhar hoje com boa fé, disposta a ter um dia saudável. Para o almoço trouxe uma sopa de bróculos e alho francês e uma sandes de pão de centeio com queijo fresco, tomate e manjericão.
Mas eis quando o caro colega me abana um milka de chocolate e diz é por causa daquela vez que me pediste para te comprar um chocolate e eu esqueci-me.
Eu bem que tento fugir dos chocolates, mas eles perseguem-me. Não tenho a culpa.


também concordo plenamente

O post da Maria de Lurdes fez-me sorrir. Não há um dia em que chegue a casa e não atire tudo para o chão e abra os braços. Seja um bom dia, seja um mau dia. Não interessa. É que assim que meto a chave à porta já oiço batata-frita-pequena a correr na minha direcção. É assim só comigo. Batata-frita-pai não tem direito a isto tudo, só a um mega sorriso e um olá.
Comigo os olhos brilham, o corpo agita-se e corre na minha direcção. Tudo pára à nossa volta. O mundo é só nosso.
Depois mergulho a minha cara no pescoço dele e cheiro-o. Como adoro o cheiro da minha cria.
E então pergunto, mesmo sabendo que ainda não sabe responder a quase nada portaste-te bem na escola? Almoçaste tudo? Brincaste com os meninos?
E fico ali de volta dele a admirar-lhe o sorriso, os olhos claros, o cabelo brilhante. O meu filho rapazinho. Adoro-o.

6:00

Dá-nos cabo do canastro o puto acordar às 6:00 a uma segunda-feira (no comments), mas partimo-nos a rir quando pomos o dvd do panda e ele começa a cantar e a imitar as coreografias.

Almodóvar passou-se


Sabe sempre bem, os dias em que vamos os dois ao cinema. Jantar calmamente primeiro e depois ir ver um filme escolhido a dedo.
Mas... Almodóvar passou-se. É a história mais rebuscada de todas. É a que tem mais sexo e mais sangue. A mais bizarra, a mais insólita.
Convenhamos, parece saída de uma mente doente. A história é tipicamente almodovariana, mas o argumento não é dele. Parece que é uma adaptação de um romance romance de um Thierry Jonquet.

Batata-frita-pai, arrastado (como sempre) para ver um filme escolhido por mim, disse: nada que não estivesse à espera vindo de ti. (????)

2ª rodada

Tenho oscilado muito na vontade de ser mãe novamente. Há alguns meses comecei a pensar nisto. Depois varreu-se-me e fiquei outra vez na defensiva. Ultimamente tenho pensado outra vez. Mas depois volto atrás novamente quando estou com pais de dois ou de três filhos. É muita fruta.
Sejamos sinceros: um filho leva-se bem. Acho que a coisa aperta verdadeiramente quando se começa a somar ao primeiro.
Admiro quem queira ter a casa cheia. Conheço mulheres assim. Que têm 2 e querem mais outros(s). E adoram isso.
Eu sou muito mariquinhas. Não sei se me sinto com estofo, com vida, com disponibilidade emocional. Temo pela falta de tempo, falta de sono, falta de tímpanos saudáveis, falta de paciência (a falta de paciência leva a reacções a quente), falta de espaço na minha vida.
Parece uma estupidez relativizar um 2º filho por causa destes receios, quando já se passou por tudo isso. Bom, talvez seja precisamente por isso, porque já se sabe ao que se vai.
Sempre quis ter mais do que 1 filho, mas não sei se já chegou a altura certa. Provavelmente com tantas dúvidas, ainda não. 

O cúmulo da gula

É comprar chocolates em miniatura para os meus colegas, mas comê-los todos antes de os distribuir.

a professora e a aluna

Tenho uma amiga que adoro, mas que às vezes é uma chata. É mãe como eu.
O problema é que está constantemente a dar bitaites, a dar exemplos. Está sempre a corrigir a minha cria, a perguntar-me como faço ou como fiz. 
Nunca me passei, nunca lhe disse nada, mas não sou santa. Tenho vindo a engolir sapos porque não quero abalar nada entre nós. Adoro-a e não a quero fora da minha vida. Por isso vou ouvindo e revirando os olhos. Mas chateia-me esta sensação de ela ser minha professora. De estar constantemente a exemplificar, a ensinar.
Sinto que estou constantemente a ser avaliada. 
Como nunca digo nada, tenho medo de um dia me passar e dizer tudo. E de nos chatearmos à séria.
De lhe dizer que não sou nem quero ser perfeita. Que sou eu que amo e educo o meu filho, ao meu ritmo. E muitas outras coisas.
Preciso de um cérebro de homem, para descomplicar e passar à frente. 
Às vezes farto-me de ser gaja e levar com gajas.

cinemar

Temos a noite de amanhã livre para cinemar. Na calha estão estes:




E agora é escolher.

crescer

Sabes que o teu filho está a crescer a olhos vistos quando há uns meses atrás guardaste uns babygrows a pensar são tão grandes, ainda vão demorar a servir e os tiras entretanto das gavetas e já não servem.
Batata-frita-pequena está quase a fazer 2 anos e a deixar de ser bebé. Snif.

buraco negro

Objectos que estão neste momento no buraco negro cá de casa ou objectos onde provavelmente não mais irei pôr a vista em cima: comando da zon, rato do computador e escova de dentes de batata-frita-pequena.

Pareceres sobre a tap

Acho muito mal o fim dos charters para o Brasil, tá?
Gosto da simpatia da tripulação e da qualidade do atendimento. Verdade. A tap é um luxo, comparada com outras companhias aéreas.
Nota mega positiva nas viagens de ida e volta: mal pedi um lugar melhor por causa de batata-frita-pequena, foram movidos todos os esforços para que mudássemos para melhor: 4 assentos só para nós num avião praticamente cheio é obra!
Nota assim-assim para uma hospedeira tiazona que, incrédula, nos perguntou: mas o bebé não fica sentado com o cinto posto? (???????) Isto vindo de uma suposta mãe de 3, segundo nos contou... Sai já um troféu para a melhor mãe de Portugal que é espetacular e tem putos de ano e meio que ficam quietos, sentadinhos, com o cinto posto e sem piar.
Nota assim-assim para o ecrã táctil na classe turística. O povo tem finalmente acesso a tecnologias! E a filmes à escolha! Mas... Algo muito pertinente: nem todos os passageiros dispõem de dedos de fada, sendo que de cada vez que tocam no ecrã, é como se tivessem a rachar lenha. Quem sofre é o passageiro da frente.
Nota mega-positiva: a qualidade da comida e a opção carne/peixe. Fixe para quem, como eu, só come peixe ou simplesmente porque é irritante o facto das companhias aéreas impingirem sempre pratos de carne a quem viaja em turística.
Nota lobbies serão sempre lobbies: na viagem de regresso uma família composta por pai, mãe, 1 criança e 1 bebé. O pai era piloto, mas viajava de férias com a família. Com direito a tratamento especial. Atalho para a saída do avião. Novo atalho para a apanha das malas, recolhidas antes do tapete. Uma maravilha.
Nota final: é impressão minha ou a tripulação da tap é toda uma betalhada? Mas muito simpáticos e queridos, atenção.

de volta

 

Que dizer? Foi a melhor viagem a 3 que já fizémos. Não houve cá bichos de 7 cabeças. Batata-frita-pequena estava num excitex total, como esperado, mas levou-se bem. No avião era trepar os bancos, era dizer olá a toda a gente, era baixar/levantar a mesa, era tocar no ecrã táctil, era mexer no comando, era mexer em tudo. Foi um voo nocturno, mas a nossa cria só acalmou já a viagem ía quase a meio. Lá dormiu numa cama muito jeitosa, no meio dos 4 bancos do meio que surripiámos à malta, com o consentimento da tripulação, claro está.
O suposto drama seria dar conta do sacana do jet leg, que já nos lixou uma vez que fomos para o outro lado do oceano com a nossa criança, mas desta vez nem vê-lo! Não nos afectou. Chegámos às 0:20 hora local e fomos dormir. Acordámos todos às 6:00 e assim iniciámos a rotina de acordar às 6:00, praia à grande com muita água de côco, sucos e almoço supimpa e sesta no hotel. Batata-frita-pequena fez sestas de 4 a 5 horas tal era o cansaço mais 8 horas durante a noite. Pusémos todos o sono em dia, uma maravilha.
E comer? Batata-frita-pequena viciou na água de côco, suco de acerola, uva e laranja, peixe, feijão, arroz e batata. E bolo no café da manhã. E basicamente tudo o que lhe pusessem à frente.
Família batata-frita voltou com mega bronze e alguns kilos a mais.
E a água do mar? Quentinha que só ela com direito a golfinhos e tartarugas ali à mão de semear.
E as datas da nossa viagem? Partida a 1.11.11 e regresso a 11.11.11 :)


6 horas de regresso à normalidade

A poucas horas de apanhar o avião de volta a Lisboa, tenho os meus homens a fazer a sesta. Eu não consegui dormir, que sou ansiosa e perante o cenário de voltar à normalidade chuvosa e fria, fiquei-me pela web.
Penso na última semana e meia que foi repleta de água de côco, praia, mar bravo e quente, simpatia, peixe grelhado, arroz e feijão, sucos, skol, areia nos pés, sorrisos bronzeados dos meus homens, calor e humidade. Penso que as minhas únicas preocupações foram fazer a mala para a praia e fazer a sesta. Penso que nunca tinha visto os olhos da minha cria brilharem tanto. Penso que nunca adorei tanto estar na praia com os meus amores.
Ai que me vai custar tanto regressar. E pensar que hesitei em vir para aqui.
6 horas de regresso à normalidade. Blargh.

Telegrama do Brasil

Batata-frita-pequena a vibrar com o Brasil. Olhos verdes a brilhar com a praia e boa vida. Longas sestas para repôr agitação matinal. Viciado em água de côco, suco de acerola e suco de laranja. Creio que todos regressaremos com uns kilos extra no corpinho. Adoramos esta vida. Queremos ficar até Junho se faz favor.

lista

- mala de batata-frita-mãe: mais ou menos feita
- mala de primeiros socorros: mais ou menos orientada
- mala de batata-frita-pequena: ... oi?...
- mala de batata-frita-pai: pelo que sei, ainda nada.
- m&ms depois do jantar: feito!!

viajar

Família batata-frita vai de férias para o Brasil. Confesso que estou um bocado acagaçada. É muita hora de avião e é difícil controlar um miúdo de 2 anos num avião. Já foi um filme o voo para os Açores, que fará 8 horas para o Brasil. Preciso de fé, minha gente, muita fé. E energia. E sorte.
E o jet lag? Estamos lixados, de certeza. Mas pronto, é pensar no bom tempo, na praia, nas caipiroskas, no samba e nos biquinis.
Vou tentar não levar muita tralha que a criança já praticamente não é bebé. 
Depois, o habitual: vou tentar descomplicar, respirar fundo, contar muita vez até 10, levar um ou outro chupa-chupa não vá o diabo tecê-las, muita águinha e fruta para a viagem.
Ah, e boa disposição. E desfrutar!

cortar o cabelo

Hoje levei finalmente batata-frita-pequena a cortar o cabelo. Num cabeleireiro à séria, atenção.
Não pus a cabeça da minha cria à experiência nas mãos de um qualquer, indaguei primeiro junto de quem tem experiência e saiu-me na rifa o Pedro, um rapaz risonho, de crista com laca. Fiquei desconfiada. Que ele provavelmente ía querer fazer uma crista ou algo que se parecesse na minha criança, mas não, o rapaz é um simpático, paciente e ajeita-se muito bem com as tesouras.
Claro que batata-frita-pequena não parou quieto. No início achou muita graça ao espelho, ao secador e às escovas, mas passados breves minutos passou-se, queria pirar-se a todo o custo da cadeira. Foi então que saquei do meu último recurso. Eu tenho um último recurso que uso em casos sem solução à vista e funciona sempre. Sempre. Um chupa-chupa. Claro que o chupa pegou-se às mãos, aos braços, à roupa e a cabelos. Claro que a certa altura já era uma grande mixórdia que para ali ía, mas funcionou. Sim, eu uso comida como suborno.
E foi assim a primeira ida ao cabeleireiro. Não houve fotos para registar para a posteridade, que eu estava demasiado ocupada com cabelos por todo o lado (batata-frita-pequena não quis pôr a capa de tecido), um chupa peganhento e a tentar pôr a criança quieta, de maneiras que fica para a próxima o registo fotográfico.
A minha cria ficou linda, claro está. Um amor. Sem caracóis, mas fôfo na mesma. 
Eu é que infelizmente não tive direito a corte, que bem preciso.

só um beijinho

Eu gostava um dia de compreender o fenómeno de cumprimentar alguém só com um beijinho.
Sei que é uma cena de betos, mas, qual é a origem? Será que há uma história por trás disto? Uma lenda dos antepassados betos? Ou é só uma questão práctica (caguei no novo acordo ortográfico)? Será que os betos são mais espertos e fazem-no porque é mais rápido, há menos contacto e dá menos trabalho?
E como é que uma pessoa faz perante um tête-à-tête com uma pessoa beta? Tenta dar 2 beijinhos à força sob o risco de ficar pendurada? Ou encarna o espiríto e dá só um beijinho? Será que isto resulta? Será que o beto não vai ficar confuso?
Ocasionalmente vou encontrando um ou outro beto/beta na minha vida e o dilema é sempre o mesmo. Fico atrapalhada, adio o(s) beijinho(s), faço de conta que sou invisível. Mas como isto não resulta lá muito bem, anseio por encontrar nova fórmula.
Betos, betas, pessoas em geral: pronunciem-se.

finais de tarde de ouro

Não há nada mais fixe neste mundo do que ir buscar batata-frita-pequena à creche. Gosto, gosto muito. Gosto mais de ir buscá-lo do que deixá-lo lá de manhã, apesar de ele já me virar costas e ir a correr para os braços da educadora.
Mas o ir buscá-lo... é qualquer coisa. Fico a olhá-lo pela janelita da porta, a segui-lo com o olhar. A vê-lo brincar e a adaptar-se (finalmente) tão bem àquele espaço. E quando o olhar dele vem de encontro ao meu esboça um sorriso enorme e os olhos brilham. E eu idem.
Corre para mim, ri muito, aponta para os outros meninos enquanto vai tentando dizer o nome deles, apesar de ainda só dizer o nome da Kika, aparentemente a nova namorada. 
Diz que anda todo o dia atrás dela e dá beijinhos. E que a rapariga foge e não quer nada com ele. Gajas...
Ir buscar batata-frita-pequena por norma não me calha a mim, infelizmente. Por isso soube tão bem esta breve semana/rotina.

água quente te quiero II

E melhor do que isso, hoje ainda não houve água quente, só (talvez) amanhã.
Hoje batata-frita-pequena tomou banho com água aquecida na panela. Eu tomei banho com água fria que me lixei. Se eu não ficar constipada nos próximos dias, é porque decididamente estou com um sistema imunitário do caraças.

água quente te quiero

Hoje uma qualquer personagem provavelmente zarolha e totó embateu com o carro contra a coisa do gás aqui do prédio. É uma coisa de pedra ali plantada na rua que alberga o que nos dá água quentinha pela manhã ou pela calada que é como quem diz, quando uma pessoa toma banho ou precisa de usar água quente.
Se fosse há uns meses atrás eu estaria a marimbar-me. Eu, valente me confesso, tomo banho de água fria no Verão. Verdade, sou muito encalorada.
Agora, com este tempo? Não me lixem. Estou para ver como me vou desenrascar amanhã.
A cria já está tratada. Tomou banho em casa da tia há pouco.
Amanhã de manhã, das duas uma: passarei o dia com moscas à volta ou cantarei ópera no chuveiro.

e agora algo completamente diferente (para desanuviar)





Um dia serei uma gaja de saltos .

depois

Para descomprimir, que não gosto nada de estar rodeada de más energias e a mastigar rancor, mal acabou a porcaria do exame, levei a minha cria a passear e a COMER à grande. Atacámos o frigorífico da tia e brincámos.
Chegados a casa enlouqueci e fiz-me à cozinha. Fiz sopas para congelar (!) e fiz jantar para todos (!!!). Na minha cozinha não se passava tanta actividade há muito tempo. Agora só lá para o Natal, muito provavelmente, sendo que como é já daqui a 2 meses, já não falta assim tanto tempo até à próxima utilização.
Batata-frita-pequena na maior, como se nada se tivesse passado.
É o que eu costumo dizer: eles esquecem-se com o passar do tempo. Em nós fica gravado nas rugas e nos cabelos brancos.

RM

O pior de um filho nosso fazer uma ressonância magnética não é apenas o exame em si. É o jejum de 6 horas (!) que obrigatoriamente tem de cumprir antes da RM.
As primeiras horas levam-se bem, mas a partir de certa altura só se ouve papa mãe quéio papa!! pão! água! Isto é duro. Ouvir um filho a implorar por comida, esfomeado e chateado e não poder fazer nada.
Depois, o que também não se percebe é as horas estúpidas a que se marcam este tipo de exames para bebés e crianças: às 15:00, às 18:00 e por aí fora. Será que nunca ninguém pensou que para uma criança é muito menos penoso fazer isto logo de manhã e não passar metade do dia esfomeado?
E para rematar, uma médica que diz o seu filho não tem nada, comparado com outros casos, não sabe o que é um caso grave. É suposto uma mãe sentir-se melhor com esta estupidez?
Para mim é grave o meu filho ter sido operado com 16 meses e terem-lhe aberto a cabeça. É grave ter ficado com um hematoma na recuperação, de tal maneira que as pálpebras incharam e durante 2 dias não ter podido ver. É grave tê-lo entregue para a operação com o coração nas mãos e vê-lo a ser anestesiado e a ficar inconsciente. É grave para mim ter passado pelo que passei. Os cabelos brancos não mentem.
Tenho pena por todos os meninos que estão doentes, mas este é meu filho e sofro se tem febre, laringite, gastroenterite, o que fôr.
Inspira e expira.
No fundo o mais importante é isto: está tudo bem.

RM

Hoje dispensava o meu/nosso dia. Levar batata-frita-pequena a fazer uma ressonância magnética não é coisa que agrade. Principalmente porque já não é a primeira vez e já sei o que a casa gasta.
Sejamos optimistas e vamos lá ver como a coisa corre. De preferência melhor que a última vez.

testosterona a mais

Isto de trabalhar só com homens está a pôr-me a falar... à homem. 
Noutro dia dei por mim a dizer a gaja é boa ou não? entre outras pérolas da língua portuguesa, quando um deles diz pareces um de nós!
Não sei se ria ou se lamente.

as mamas

Hoje fui ver como andam as minhas mamas. 
A primeira vez que fiz uma mamografia, ía a medo. Que ía doer, que era traumatizante, que isto e aquilo. Não sei quem inventou esta treta. É que a mim não dói nada. É uma treta fazer disto um bicho de sete cabeças. Para quê dramatizar tanto um exame? Não dói, minha gente. Estamos a falar de mamas e as mamas são uma coisa importante. É bom tratá-las por tu e vigiá-las. Dão-nos tantas alegrias, há que cuidar bem delas.
Vigiem as vossas mamas. E não se esqueçam, fazer uma mamografia não é doloroso. Ainda mais importante: fazer o auto-exame.

Enquanto esperava para fazer o exame, coabitei com umas quantas grávidas, à espera da vez delas para fazerem ecografias. Achei piada aos casalinhos contentes e risonhos, num estado de excitação tão típico.

Caneco, dá muito mais trabalho ser mulher do que ser homem. É tratar de mamas, vaginas, barrigas...

decadência

Decadente é eu estar toda partidinha e quase não me mexer por ter corrido... 3 km.

retomar as corridas

Agora que estou inscrita numa maratona pequena e fofinha, decidi preparar-me. Ontem retomei as corridas e corri/arrastei-me 3 km... tsc tsc... Que pobreza. Mas olhem, foi o que o corpo aguentou. No final, os meus tornozelos quase que se desmontaram e os pulmões quase saltaram cá para fora. Que vergonha.
É o que eu digo, uma gaja uma vez que começa não pode parar mais com as corridas, caso contrário é muito mais difícil retomar o andamento.
Mas estou com fé na cena e pondero seriamente inscrever-me no ginásio. Mas isto tem de ser com calma, tenho de me mentalizar. É que acontece-me sempre a mesma coisa: inscrevo-me e meses depois começo a baldar-me à grande.
Adiante, correr pode ser mesmo fixe e ontem soube mesmo bem. Temperatura boazita, pôr-do-sol à vista e brisa do mar.
Conclusão, continuo em sistema-alimentação-saudável e dia 6 de Novembro lá vou eu (com a presença especial do Tony Carreira, hein).

24º

Ao ver a temperatura para amanhã, penso na roupa para vestir. Sim, preparo a roupa para vestir de véspera. Uuuuuuuuh tão arrumadinha! Também porque sou pirosa e porque de manhã não tenho mais do que 1 neurónio para pensar nisto.
Amanhã, 24º. Hum... viro-me para as sabrinas e para umas calças. Adeus sandálias. Adeus saias.
Visto as calças, calço as sabrinas, olho-me ao espelho e penso: 
não me lixem, mas quem é que pode ter saudades do Inverno?

inalar blockbusters

Eu não percebo a necessidade dos críticos de cinema terem de inalar e cagar cultura e não poderem sequer por um instante poder gostar de uma comédia romântica. Assim, um devaneio cinematográfico. Tipo, gostar de um filme não por ser uma obra prima mas por estar apenas... bom.
Muitas vezes ainda me deixo influenciar pelo que leio sobre os filmes, mas desta vez não quis saber. Tirei umas horas só para mim* e loucura loucura, fui ver um grande blockbuster
Não me arrependi nem um bocadinho. Adorei.
Arrependi-me sim de continuar a ler críticas deste tipo.
De hoje em diante prometo: inalarei mais blockbusters só porque sim.

* nova norma que instituí, ir mais vezes à sessão das 18:30.

Uma das cenas mais fixes de ter um miúdo a caminhar para os 2 anos é provavelmente o facto de ele já se explicar muito melhor e de perceber tudo o que dizemos

Hoje eu não sabia onde estava a escova e pasta de dentes dele e perguntei-lhe onde está a tua escova de dentes? Mostra à mãe onde está.
Enquanto andávamos à procura eu dizia mau mau! e o personagem repetia mau mau mau mau! :D

No final, não é que encontrou a escova e a pasta?

21 meses

Ai que a minha cria está aqui, está com 2 anos, minha gente.
Com o aproximar dos 2 anos vem também o mau feitio e aquela coisa espetacular que dá pelo nome de birra. Já vinha a manifestar-se de há um tempo para cá, mas agora é recorrente. Temo pelo meu maior pesadelo/medo/receio/cagufa que é birra descomunal num espaço público. Medo medoooo.
Está mais falador. Enquanto esteve doente (coisa muito habitual desde que começou a creche) apetite era coisa que não abundava, de modo que tentava impingir-lhe sempre qualquer coisa para não ficar sem comer ou desidratado. Perguntei-lhe uma vez: queres sopa? nhão! queres maçã? nhão! queres água? nhão! o que queres? BATATA!!!!
Sim, a minha batata-frita-pequena é fanática... por batatas-fritas. Tal mãe, tal filho. Pensavam que este blog tinha este nome porquê?
Para além de batatas, aspira tudo. TUDO. Não me pode ver a comer nada, vem logo pedinchar. Noutro dia comeu milho da minha salada. A coisa mais estranha que já comeu foi feijão verde crú.
Noto que desde que entrou para a creche que está mais carente e completamente dependente de mim. É a minha sombra. Isto é muito bonito, mas a certa altura é desgastante.
Está um desenrascado. Trepa tudo, sobe para cima da mesa, adora desafiar-me.
É um miúdo muito meloso. A educadora diz que é calminho (??), bem-comportado (??) e que na hora do recreio aguarda na fila para ir para o escorrega (amei esta).
O facto é que realmente é um beijoqueiro. Vê alguém e dá beijinhos e abraços. Passa a vida a cobrir-me de beijinhos, a mim, ao batata-frita-pai e ao "bebé" (nenuco).
Em casa sou, assumo, a má da fita. Levanto a voz, ponho-o no castigo e imponho a hora de deitar na cama DELE. Batata-frita-pai vai na conversa da cria e cede muito mais do que eu.
Mas se sou a má da fita na maior parte das vezes, também dou tudo de mim, esperando um dia ser a mãe que a minha mãe foi para mim.
Este post é para ti. Onde quer que estejas, és a nossa estrela.

post de uma pessoa extremamente saudável

Pronto, é agora que me vou tornar numa pessoa saudável. 
Já temos fruta no trabalho, graças a mim. Foi ideia do batata-frita-pai, mas fui eu que fui à luta, em busca do melhor fornecedor, que é comerciante aqui da zona e uma simpatia.
Mudei o meu pequeno-almoço. Agora como 1 iogurte com flocos de aveia, sementes de linhaça e avelãs/amêndoas/nozes, 1 peça de fruta e uma fatia de pão escuro com queijo magro.
Estou a experimentar eliminar o leite de vaca. Antes pensava que era uma mariquice, mas a verdade é que noto grandes diferenças na digestão.
Durante o dia como um snack de amêndoas sem pele e um ou outro alperce seco.
À noite deixei (?) os chocolates.
Para isto ser perfeito era eu tornar-me amiga do ginásio, mas isso agora é outra história.
As corridas foram interrompidas há umas semanas, mas agora quero retomá-las. Espetacular era fazer isto.

o doce despertar a um fim-de-semana

Eu, a dormir no meu quartinho.
Batata-frita-melga vem a correr, abre a porta do quarto, salta para a cama e para cima de mim, puxa-me as pestanas (hábito altamente irritante que ganhou) e chama/grita: mamããã! mamãããã!!!! MAMÃÃÃ!!!!!! MAMÃÃÃ!!!!!!

com muita fé, em lista de espera temos:



Verão tardio

É oficial, já fui mais à praia em Outubro do que em Agosto. É um Verão tardio e agarro-me a ele com medo que acabe.
Hoje fui sozinha umas horinhas, torrar um bocado e pôr a leitura em dia. A fome deu à costa e fiz-me ao bar/restaurante da praia, muito conhecido por aqueles lados. Tem tanto de conhecido como de mau atendimento, mas é coisa que esqueço todos os anos e inevitavelmente vou lá parar. Pois que pergunto tem mesa? ao que o rapaz responde com outra pergunta para quantas pessoas? Então eu digo algo impensável, digno de chicotadas para 1 pessoa. Ele olha-me como quem olha para um surto de gripe A e diz ai que é difícil, não tenho nada livre.
E foi assim que fiquei ali parada tipo totó, ainda na esperança que me dissessem mais alguma coisa, quem sabe um afinal temos aqui uma mesa no cantinho. Mas não, fiquei invisível, não tive direito a mais diálogo.
Então pensei se esta pôrra é assim para me sentar numa mesa, que fará quando for para comer. E rumei à praia vizinha, que por sua vez tinha também ela um bar não tão da moda nem tão concorrido, mas muito catita e com gente porreirita.
Por lá fiquei a continuar a leitura e a engolir o almocito (por essa altura eu já estava subnutrida) e a apreciar o Verão tardio.

oi?

e... emen... ementa semanal?... Oi?... Planear uma ementa semanal?
Não digo desta água não beberei, mas vou fugir o máximo que puder.
Fui.

o melhor dia do Verão

Outubro. Faltam 2 meses para o Natal. As folhas caem das árvores. As lojas enchem-se de colecções escuras (este ano nem tanto, vá lá, vá lá), botas e casacos. A escola já começou há muito. As férias também já acabaram há muito.
E, no entanto, hoje foi um dos melhores dias de Verão que tive. Praia de manhã. Pausa para almoço. Praia de tarde. O Guincho como nunca o vi: sem vento e água quase algarvia. Foi um fartote!
S. Pedro anda a gozar-nos.

Um Dia


Ontem temi pela nossa noite. Não sei porquê, decidi-me pela sessão das 22:10. Isto para mim a uma sexta-feira é assim humanamente impossível. Previa adormecer ali, de cabeça no ombro de batata-frita-pai, com um fiozinho de baba a escorrer.
Quem passou pelas brasas foi batata-frita-pai, durante as apresentações dos outros filmes. Quando o filme começou, dei-lhe uma cotovelada e disse tens mesmo de ver, o filme é bom.
Então aguentámo-nos estoicamente, se bem que o filme é mesmo bom, não é nenhum sacrifício mantermo-nos acordados.
Gostámos muito. Saí da sala a chorar. Não conseguia parar. Estarei velha? Mais sentimental? Fiquei atormentada, de coração apertado.
Sou uma chorona nos filmes. Gosto quando mexem assim comigo.
A quem ainda não viu, vale muito a pena.

coisas várias

Hoje tirei uma horinha para mim (loucura loucura) e fui à pedicure que me pintou as unhas dos pés de azul escuro. Cheguei a casa e perguntei ao batata-frita-pai gostas? 
Fez um esgar e pronunciou qualquer coisa impronunciável.

Já tenho mais um filme maravilha do Hayao Miyazaki. O próximo na calha é A Viagem de Chihiro. Fica por apurar se isto é para batata-frita-pequena ou... para mim. 

Batata-frita-pequena já está praticamente a 100% e amanhã já vai à creche. Medo.

reaprender a dormir

Ontem, depois de deitar batata-frita-pequena, pensei: o gajinho tosse durante a noite e de cada vez que tosse, acorda. Quando acorda, começa a chamar-me mãe mãe. E eu feita mártir vou logo a correr fazer festinhas nas costas.
Então pensei, esta noite vai ser diferente. Chama-me e vais ver.
Tossiu, acordou e chamou. E eu acordei com a choraminguice dele, mas não fui. Chamou mais uma vez, chamou outra e adormeceu. 
Aconteceu mais uma vez e foi a mesma coisa, voltou a adormecer. 
Cheira-me a manha, misturada com mãezite aguda. 
Não dá, depois desta semana de maratonas nocturnas estou por tudo. Temos de reaprender a dormir. Eu e tu, batata-frita-pequena.

"pai" também é uma palavra muito bonita

As minhas noites continuam uma jornada. Hoje acordei quase de hora em hora com batata-frita-pequena a tossir e a chamar mãe mãe.
A maternidade é uma coisa muito bonita, mas os putos de vez em quando podiam variar e chamar o paizinho.
Ouviste batata-frita-pequena?
Preciso de uma cura de sono. ASAP.

da novela nova

Espetacular. Um homem assaltou a maria-qualquer-coisa-rosa-fogo numa rua deserta e ela não lhe deu a mala nem por nada. Puxou e puxou e não deu. Mesmo a pedir uma naifada.
Há gajas com legumes vermelhos dentro das cuecas.

batata-frita-pai

Consegui convencer batata-frita-pai a ir pela noite dentro comprar-me um chocolate. Nada de novo, já é um clássico. 
Batata-frita-pai frita-me a cabeça volta e meia mas de uma coisa não há dúvidas: tem paciência de santo. Para chocolates e também para as coisas menos doces da vida.
Adoro-te batata-frita.

ponyo

Quando está no seu estado normal, batata-frita-pequena não aguenta 2 minutos seguidos no sofá. Mas agora que anda doentito temos passado algum tempo a ver tv sentadinhos e refastelados. 
Comprei o Ponyo na Fnac há uns tempos numa de fé em ver batata-frita-pequena concentrada em algo giro. Estava longe de imaginar que ía ser um consolo e uma distracção, agora que está doente e em casa.
Mas este não é um filme só para crianças. Adorei o peixe/menina e o pequeno Sosuke. Tão fôfos.

e agora algo completamente diferente (para desanuviar)




Sou uma batata-frita-mulher de malas. Há as que gostam de sapatos, de brincos, de chapéus. Eu sou mais malas.

dormir precisa-se

Pediatra da batata-frita-pequena tranquilizou-nos. Que não é nada de grave, é um vírus que baixou na nossa cria, mais concretamente na zona da garganta e nariz. Não chegou aos pulmões felizmente. Que com um cocktail de xaropes biológicos* isto vai lá, mas que não sabe quanto tempo demorará a passar. Tudo depende das defesas de batata-frita-pequena.
A somar a estas coisas vem inevitavelmente a parte do (não) dormir. É o que me deixa mais cansada, irritável e vulnerável.
Ninguém tem dormido nesta casa. Esta noite cheguei ao meu extremo que é levar batata-frita-pequena para a nossa cama. Não gosto de fazer isto porque ninguém dorme e ainda levo com pontapés, socos e arranhadelas. Mas esta noite teve mesmo de ser que a nossa cria estava em pânico e eu não sou de ferro.
Para finalizar, o síndrome de mãezite aguda se já cá estava graças à creche, veio para ficar. Não posso ir à casa-de-banho, comer uma refeição à mesa, enfim, coçar-me, que a criança fica chorosa e agarra-se às minhas pernas e não há pai que me substitua.
Se por um lado adoro consolá-lo e tratar dele quando está doente, por outro fico exausta com tanta mãezite.
Dormir precisa-se.

* o nosso pediatra é um bocado freak homeopático, não quer cá saber de antibióticos para nada. Se a princípio isso me agradava, agora deixa-me mais ansiosa. Mas caro Dr. V., nunca nos deixaste mal, sempre foste o nosso super pediatra, por isso confiamos nas tuas sábias palavras.

tudo muito agreste

Aqui em casa está tudo muito agreste. Batata-frita-pequena acordou no sábado cheio de febre, pieira e tosse. Assim, do nada.
É um bicho feio este que apareceu e deixou o meu menino KO.
Muito choro, falta de apetite, falta de ar durante a noite (isto é assustador) birras para fazer os vapores, venha o diabo e escolha. Batata-frita-mãe e pai estão pelos cabelos, com olheiras até aos pés.
Nunca tinha ouvido a minha cria respirar desta maneira. Deixou-nos, a mim e ao pai em alerta.
Segue-se romaria até ao pediatra, daqui a breves minutos.
É uma chatice ter um filho doente. Que sensação de impotência.

coisas várias

Batata-frita-pequena agora acorda antes do galo cantar, às 6:30. Não me perguntem porquê, não sei o que se passa.
Acorda a chamar mãe mãe mãe, mesmo não sendo a minha semana. Fecho os olhos e finjo que não é nada comigo. Vai lá o pai. Continua a chamar por mim e a choramingar. Oscilo entre o remorso e a preguiça. Fico a dormir mais um bocado.

Noutro dia chegou a casa com uma marca de mordidela nas costas. Não achei propriamente piada, mas pensei são miúdos, o que é que eu vou fazer? Qualquer dia é ele que morde algum. Mesmo assim perguntei à educadora se aconteceu alguma coisa. Diz que sim, que o menino Santiago se lançou para cima da minha cria e que lhe pregou uma mordidela, que quando viram já era tarde demais.
Hoje chegou a casa com uma marca nova. Começo a não achar muita piada, amanhã estou com vontade de perguntar de há cães à solta na creche.

Estamos desesperados por uma noite bem dormida, só pedimos que acorde às 7:30, só isso. Já era muito bom. Estou como as velhotas, acho que vou começar a ir para a cama às 21:00.

Até há pouco tempo tinha o hábito de dar o biberon a batata-frita-pequena ao colo à noite, antes de ir dormir. Agora deito-o na cama, dou-lhe o biberon para as mãos, dou-lhe festinhas na cara, venho-me embora e ali fica na maior a beber o leite.

A maternidade é uma cena doida. Desesperamos e amamos ao mesmo tempo.

o dia da balda

No fim-de-semana pensei estou a cair para o lado, com gripe, vou mas é baldar-me segunda-feira e ficar a recuperar coitadinha de mim.
E assim fiz. Hoje fui acordada pelos meus homens com o cantar dos galos (7:00...). Depois de batata-frita-pai sair com a nossa cria para o levar à escola, levantei-me, pus música, tomei o pequeno-almoço calmamente e vim para o computador ler o jornal (ai, modernices) e o meu email.
Senti-me realmente melhor e por momentos ainda tive remorsos por me baldar, mas esfumaram-se num instantinho.
Saí, fui fazer uns recados e almocei com uma amiga. Um almoço mesmo de amigas, demorado em que se fala de filhos, maridos, viagens, banalidades.
Fui à Fnac fazer algo que costumava ser um hábito há uns anos atrás: passear-me pela parte dos cd´s e ouvir o que me apetecia. Passar pelos livros e ver as novidades.
Depois passeei-me pela H&M e Blanco e vim para casa organizar recibos (esta parte é deprimente, mas tinha mesmo de ser).
Entretanto fui buscar batata-frita-pequena, brincámos e jantámos. Descobri-lhe a marca de uma dentada (ai...), mostrou-me que já sabe fazer bolinhas de cuspo (...) e cobriu-me de beijinhos. Hoje estava muito "mãe".
Adorei, adorei o meu dia. Pena amanhã a cena da gripe já não pegar.

cinemar

É a loucura. Fomos ao cinema pela 1ª vez este ano. Que grandes malucos.
A chatice de ir tão poucas vezes ao cinema é que tem de se escolher bem o filme. É tramado. Se escolhemos bem é muita bom. Se escolhemos mal, ficamos com a neura e com a certeza de ter desperdiçado um par de horas.
Mas escolhemos bem sim senhor. Ah Woody. Gosto tanto dos teus filmes há tanto tempo. Obrigadinha por mais este.
Agora era bom era fazer disto uma regra e retomar o que já foi um hábito na minha vida. Ir ao cinema mais regularmente.
E agora que estou lançada, via mais este, este e este.
Batata-frita-pequena ficou bem entregue e dormiu fora de casa. Soube tão bem, não só ir ao cinema, como acordar tarde. Acordar e espreguiçar, sem pressas e tomar o pequeno-almoço na cama. Aaahh!

souvenir

Trouxe um souvenir do Algarve. A sacana da constipação veio para ficar. Veio de mansinho, primeiro era só uma dorzita de garganta e tal... mas depois, zás. Nariz entupido, calores* e dores no corpo.
Sempre fui uma freak medicinal. Nada tomava para além das mezinhas caseiras. Mas agora que sou mãe de uma criatura irrequieta, preciso de estaleca para acompanhar o andamento de batata-frita-pequena. Quero drogas. O que é que eu posso tomar para me pôr fina?

* os calores ou afrontamentos, coisas espetaculares que fazem parte da minha existência desde a gravidez. Na gravidez posso garantir que andava 4 graus à frente de toda a gente e o mais frustrante é que isto não passou. Não posso beber um galão, comer uma sopa, andar a pé, andar com batata-frita-pequena ao colo que fico a ferver.