ano novo

2011 foi um ano bom. Todos os desejos foram realizados ao longo do ano: saúde para os meus e um projecto profissional novo. E correu tudo de feição.
Brindo a um 2012 tão bom ou melhor que o ano que passou, com fé que a maldita da crise vá para longe.
Para os meus 0,003 leitores, uma beijoca de prosperidade, saúde e amor.

saldos

Hoje fui aos saldos.
Mas tive medo, muito medo.
Muita gaja, muita agressividade, muito TPM junto. Filas enooooormes e tudo muito escolhido.
Eu sou uma gaja de saldos. Que vibra com esta altura do ano. Mas hoje os saldos deixaram-me agastada.
As minhas compras: um vestido que não estava em saldos (...), roupa interior para mim, umas botas e um chapéu para batata-frita-pequena.
Ainda estou para perceber como saí de lá com vida.
Saldos no dolce vita tejo? Jamé.


sim, estou a falar para ti, pá.


És mãe? Tens um filho doente em casa? Ele não descola de ti? Queres entretê-lo? 
Então dá-lhe uma caixa de ovos (vazia, ok??), massas cruas e lápis de cera e deixa o mundo dele brilhar!

falando do Natal

Foi boa a véspera de Natal. Batata-frita-pequena brincou que se fartou com os primos todos e vibrou com os presentes. Os dele e os dos outros.
No dia seguinte ao almoço ficou com febre e assim começou o nosso filme natalício, com uma pneumonia jeitosa.
Tivémos uns dias stressantes, mas a coisa já acalmou com o antibiótico. Batata-frita-pequena continua colado a mim, mas já brinca e corre pela casa. O apetite é que ainda não voltou. 
O final de ano na neve já era. Já não vamos a lado nenhum. De um final de ano com amigos e muita criançada, passámos a um serão familiar de 3, por isso já nos atestámos de filmes, só falta programar o menu para 2.

fazer o Natal, parte 3. A saga final.



Fiz muitas mais coisas (licôr de café, chocolate e ginja, biscoitos, sal aromatizado com alecrim, açúcar aromatizado com laranja), mas já só conseguir apanhar na foto o doce de abóbora e a pasta de pimentão. O resto foi-se antes de puxar da máquina.
Os presenteados gostaram, assim me foi dado a entender. 
Cobri os frascos com papel que tinha guardado do ano passado e prendi com um cordão dourado. Fiz as etiquetas com papel antigo que tinha em casa.
Sou uma Martha Stewart e não sabia.

mãe canguru

Hibernei do blog por uns dias porque uma sacana de uma pneumonia veio atacar o meu menino, pela altura do Natal. Tivémos, portanto, um Natal à maneira, com febre, tosse e vómitos. 
Já está tudo mais ou menos controlado. Já fomos às urgências e viémos de lá com um raio x e uma receita de clavamox e atrovent, nomes que desconhecia e que nunca tinham entrado em casa da família batata-frita.
De modo que é isto. Quando não estou a trabalhar, estou em casa com batata-frita-pequena colado a mim, sem mãos para escrever. (Agora trabalho e escrevo aqui)
A minha cria é a minha sombra, mas quando está doente fica, como direi... como os bebés cangurus, encaixados algures nas mães. As minhas costas e braços ressentem-se, mas o meu coração (meloso e preocupado) de mãe está aqui para tudo.
Esperam-se tempos melhores.

fazer o Natal, parte 2

Estou oficialmente orgulhosa da trabalheira toda que eu andei a ter para o Natal. Está tudo praticamente terminado. 
Há biscoitos de erva doce, sal aromatizado com alecrim, açúcar aromatizado com laranja, doce de abóbora, pasta de pimentão, licôr de café e licôr de chocolate e ginja. Quase tudo feito na querida bimby, claro está.
Quase desisti a meio, tal foi a seca de andar a lavar e esterilizar 500 frascos (não foram 500, mas foram 30 e tal que também é muito), a desbravar uma abóbora e catar-lhe sementes e afins, espalhar licôr no chão e em cima de mim, ficar com a roupa manchada de laranja, etc e tal.
No fim, acho que compensou. Andei a enfeitar os frascos com restos de fitas, papel e cordões. Estou extasiada com a minha faceta caseira.
A vêr se depois tiro umas fotos de jeito para a posteridade.
Agora sim, está tudo aviado para este Natal. 

encostar à box

Hoje encostei à box. Acordei com tosse, dor de cabeça e tonturas. De maneiras que fiquei no conforto do lar e da cama enquanto batata-frita-pai levou a nossa cria para a creche.
Batata-frita-pequena ainda me veio dar um beijinho repenicado à cama, tão fôfo.
Dormi 2 horas, com a tv ligada e tudo. E vegetei mais umas quantas horas, a ver séries que não conhecia. Descobri esta (adoro a Gina Bellman, desde o tempo do Coupling)
Depois saí, para 2 compras de Natal de última hora.
Continuo meia podre, mas já tive o meu tempo de antena. Amanhã é um dia duro no trabalho.
Era bom livrar-me da tosse cavernosa, do nariz entupido e da rouquidão, que gosto muito de falar e de ter energia para tudo.

o frio

Estou cá com uma tosse cavernosa. De tal maneira que acordo durante a noite cheia de vontade de tossir e uma vez que começo, fico ali minutos intermináveis a tossir sem parar.
Para rematar, ando afónica faz 4 dias.
Eu odeio frio. De verdade. A mim, cenários de folhas amarelas no chão e neve branquinha não me enternecem. Eu gosto é de pouca roupa e pé na areia.
Mesmo a propósito, vamos, depois do Natal, para a terra dos Alpes ter com amigos. Vão ser 7 crianças ao todo (medo). Mas eu sei que batata-frita-pequena vai adorar e isso é que interessa.
Resta saber se me vou aventurar no ski ou se fico a comer crepes com chocolate e tartes sem parar*.

* Olha, afinal sempre há qualquer coisa que eu gosto no frio.

o sofá creme III

Batata-frita-pequena estava silencioso (mau, mau sinal). E eu, contente pela minha cria tão independente e sossegadinho, fui dar com ele... a esfregar tangerina no sofá.
Socorro.

e as complicadas somos nós

Eu: podes parar em algum sítio e trazer sal grosso?
Ele: sal grosso refinado?
Eu: não... sal grosso!
Ele: ... mas... para que efeito?
Eu: ... para que efeito?!
Ele: sal grosso para a máquina de lavar a loiça?
Eu: não homem! Sal grosso!
Ele: mas para fazer o quê?
Eu: homem!! Sal grosso!!! Para cozinhar!!!

crescer

Sabes que o teu filho já não é um bebé quando reparas que há que tempos que o carrinho não é usado. Que a tua cria se desloca a pé, tal como tu, pedindo muito ocasionalmente colo.
(Suspiro)

jantar de Natal

Nunca tinha ido a um jantar de Natal tão cool como o que tive ontem à noite.
Estou muito ressacada. Não, não apanhei nenhuma bebedeira monstruosa, só um copo ou outro de vinho. Mas estive acordada praticamente 24H. Fiquei sem voz, custa-me muito falar.
Estou basicamente ressacada de cansaço.
Mas diverti-me muito.
Batata-frita-pequena ficou bem entregue, a dormir noutra freguesia, para nós podermos ressacar à vontade e dormir, coisa que não tem abundado nesta casa.
Hoje almoçámos a dois num sítio muito bonito, todo envidraçado, um restaurante muito anti-bebés, como gostamos de ir de vez em quando (quando estamos só os dois, claro. Só para não partirmos aquilo tudo. Só por isso).
Agora à tarde vamos buscar a nossa cria que, segundo nos contou quem ficou com ele, hoje acordou às 5:00 da manhã. Até tremi quando ouvi isto. Eu deitei-me precisamente às 5:00 (!!!!!).
Resta-me rezar por amanhã de manhã e talvez pôr qualquer sonífero no jantar da batata-frita-pequena-saltitona-matinal. Brincadeirinha, brincadeirinha. 
Ou talvez não.

festa de Natal

Eu sou uma pirosa dos feriados e comigo marcha tudo. Pai Natal do centro comercial, jantares de Natal, festas de Natal, etc.
E confesso que até estava animada para ir à 1ª festa da creche de batata-frita-pequena. Que querem? Sou uma crente e inocente.
Então lá fui na passada quinta-feira, buscar a minha criança ao final do dia e também para assistirmos à festa.
Mas... a festa era basicamente as salas da creche todas decoradas com trabalhos feitos pelas educadoras (esta parte eu achei fofinha) e... era só. Os pais eram convidados a rodar pelas salas todas, a mostrar as cenas aos filhos. 
Mas a confusão era tal que ninguém conseguia passar para lado nenhum. Estava tudo cheio de gente, a modos que eu não consegui mexer-me para lado nenhum, muito menos ver o que quer que fosse.
A única coisa que conseguimos ver foi o presépio, a árvore de Natal e a mesa da consoada, tudo montado no recreio.
Zarpei logo dali para fora com a família e fomos lanchar. Esta parte sim eu gostei. Tudo sentadinho a marchar croissants. E no final, rumo a casa.
Festa de Natal da creche? Medo.

6:00

Hoje batata-frita-pequena acordou ainda o galo não tinha cantado, às 6:00.
Ai senhores, 6:00 não são horas para se acordar. Está escuro. Os pássaros ainda nem cantam. Quase que ainda nem passam carros na rua. Mas e mentalizar a minha criança disto??
Tenho olheiras até ao Algarve. 
Como se não bastasse, quando o miúdo acorda antes das galinhas, acorda também com a birra. E a birra envolve gritos e choro. Então estivémos desde as 6:00 até às 9:00 em modo choro/birra, até o ir levar à creche (com enorme prazer e alívio).
Quando estava a entrar com ele na garagem, encontrei um casal de vizinhos e o seu bebé amoroso de meses. Ao verem batata-frita-pequena chorar desalmadamente, fizeram uma expressão enternecedora/pena e exclamaram ooooohhhhh!
Eu, olhei para eles e para o bebé, sorri e disse: nem sabem o que vos espera, vão ver como elas vos mordem!
Adiante, hoje temos o jantar de Natal da empresa. Vamos ver se aguento os olhos abertos até à sobremesa.

zug



A Zug foi uma agradável surpresa.
E eu desgracei-me logo, com 2 wall stickers para o quarto de batata-frita-pequena.

a paciência

Batata-frita-pai é uma pessoa que às vezes me tira do sério. Tem algumas coisas que me põe com os azeites, mas tenho de reconhecer que uma das maiores qualidades dele é a paciência. 
É para a mãe dele, para a avó, para os irmãos e para os amigos. Resumindo, para toda a gente. E para mim,  idem. E eu sei que é preciso muita paciência para comigo.
Um destes dias lá foi ele ao final do dia comprar o meu presente de Natal. Não é propriamente uma surpresa. Fui eu própria que reservei o presente: umas botas.
O problema é que eu não me lembrava do nome da sapataria e o homem teve de andar a correr as lojas todas do centro comercial a perguntar se havia alguma reserva em meu nome.
O senhor deu-me um homem desarrumado, caótico e dorminhoco. 
Mas compensou na paciência. 

combinações bombásticas

Batata-frita-pai acaba de me presentear com um pacote de m&ms XL. Isto + The Good Wife é uma combinação bombástica. 
Adeus.

mais uma

Contada pelo meu cunhado.

Cunhado: bom dia V.! Dormiste bem?
Sobrinho V.: nem por isso...
Cunhado: então? Porquê?...
Sobrinho V.: andas surdo?!

!

Hoje o meu sobrinho V. de 3 anos telefonou-me...

sobrinho V: olá tia! O primo?
eu: olá querido. O primo está em casa, doentinho.
sobrinho V: já fez os aerossóis?

...

febre

Andava eu toda contente a escrever sobre o facto de a minha criança ainda não ter ficado muitas vezes doente devido à creche e pumba. Ontem à noite recusou o jantar e eu comecei logo a adivinhar o motivo. Vinha lá a febre. 
Hoje não foi à creche e eu fiquei com ele. Queria ver se ía trabalhar à tarde, mas estou a ver o caso mal parado. É que apesar de já ter chegado a pessoa para tomar conta dele, o miúdo não me larga. É assim quando está com febre (e quando não está... também), só me quer a mim.
Então assim estamos, com muito colo e canal panda.
Sacana da febre, espero que venha isolada, sem outras maleitas atrás.

tardou, mas chegou

Agora ninguém me vai parar. A minha bimby teve alta e veio para ficar.

creche: balanço setembro - dezembro

Muito há a dizer sobre a creche, por várias mães que têm experiências várias.
Por aqui é tudo muito positivo. Não podia estar mais contente com o (curto) balanço.
Planeava pôr batata-frita-pequena na creche só aos 2 anos e meio, mas no começo de Setembro deste ano, não sabemos bem porquê, decidimos ir ver uma creche ao pé da nossa casa, da qual sempre ouvimos falar bem.
Gostámos, adorámos e não vimos mais nenhuma. Em 3 dias decidimos antecipar a ida da nossa cria para a creche. Ou seja, as minhas teorias foram todas por água abaixo. Batata-frita-pequena foi para a creche com 19 meses.
O 1º mês foi um martírio. O miúdo ficava sempre a chorar, apesar de a educadora me dizer que se calava pouco tempo depois de eu sair. Teve constipação atrás de constipação e uma faringite. Felizmente não passou daí.
No 2º mês já entrava pelo próprio pé e já denunciava a paixão pela colega Kika. Não teve grandes contipações ou doenças.
Hoje posso dizer que nos dias em que não vai à creche, passa a manhã a dizer o nome da educadora. Se passamos de carro ao pé da creche fica em alerta.
Quando chegamos à sala dele, dá um beijo meloso à educadora ou à auxiliar e derrete-se com a colega que, vim a saber, corresponde à paixão.
Noto grandes diferenças: está mais independente, mais sociável, fala um bocadinho mais e come sozinho (!).
Para já, estou positivamente surpreendida com o desenrolar do tema "creche", se soubesse que seria tão bom para ele, não tinha metido tantos macacos no sótão.

o poder do edredon

Que tenho um filho que acorda com as galinhas já não é novidade para ninguém, agora, o que descobri nos últimos dias é que é agradavelmente novo.
Batata-frita-pequena sempre dormiu ao léu. Quentinho com um babygrow ou pijama, mas sem lençóis porque passava a vida a destapar-se. E eu pensei "se se destapa não vale a pena insistir". 
Mas um destes dias comecei a deitá-lo e a cubri-lo com o edredon. De manhã chama-me, eu dou-lhe o biberon e tapo-o outra vez. E não é que o miúdo adormece e dorme mais 1 horinha? Isto é algo espetacular para mim que vejo o sol nascer mais vezes do que gostaria.
Ah era tão bom que isto durasse.

Há dias comentava com batata-frita-pai que o que mais me chateia na cena da maternidade é o acordar cedo. Eu nunca fui mulher de dormir alarvemente, mas preciso das minhas horas. E mexerem-me com as horas de sono é como uma pequena tragédia.
Era bom os putos fazerem a distinção do fim-de-semana em que se quer dormir mais e bem. Ah pois era.

Deus no céu, bimby na terra

Estou piursa com os senhores da bimby, que já me deviam ter telefonado para a ir buscar (ficou internada por uns dias).
Nunca pensei vir a gostar tanto da danada. Faz-me umas sopas catitas para a família batata-frita, comida saudável a vapor, uns bolinhos ocasionais, uns scones em dias frios. Já me estou a salivar.
Ontem experimentei cozinhar sem ela e foi um filme de terror. Béchamel feito ao lume com direito a leite a verter do tacho e a lixar-me o fogão todo. E duas horas a cozinhar.
É bom que ma devolvam segunda-feira, caso contrário vão rolar cabeças.

algo não está bem

Espírito da Martha Stewart baixou em batata-frita-pai que esta tarde arrumou a despensa toda.

dê cá um bjinhuuu

Pessoas que se tratam por você, desculpem, mas tenho de dar continuidade a este tema, desta vez de uma maneira mais de profundis.
Hoje família batata-frita almoçou ali para os lados de Cascais, numa pizzaria muito conhecida. A gente gosta de lá ir, que é barato, a comida é rápida a vir para a mesa, a vista é para lá de agradável, o pessoal que lá trabalha é fofinho e tudo o que sai da cozinha é mesmo bom.
Chegámos ainda pelas 12:30 e tínhamos o restaurante só para nós. Batata-frita-pequena portou-se que foi uma maravilha. Parecíamos uma família de catálogo. Tudo a correr maravilhosamente, portanto.
Pouco tempo depois o restaurante começa a encher e vai que entra um casalito de betos a tratar-se por você e dirige-se para uma mesa grande que estava reservada para eles. E ai onde é que a tia Teté se vai sentareeee? Comé q´acha que organizamos isto?
Fiquei logo entusiasmada, que gosto de explorar este universo. Fiquei então de olho na família, que ía chegando aos poucos. Avós, tias e tios, crianças de 1 ano ou mais. Tudo a tratar-se por você.
A cena de dar só um beijinho nunca percebi, já desisti de perceber. A cena de tratar um miúdo de 1 ano por você vai pelo mesmo caminho.
Qual é a necessidade, pessoas?

dias assim

Dia perfeito. 
Batata-frita-pequena não acordou com as galinhas. Quer dizer, acordou eram 7:15, mas voltou a adormecer. Dei-lhe o biberon e disse-lhe "bebe o leite e depois faz ó-ó outra vez, ouviste"? E não é que o puto me deu ouvidos?
Acordou de vez eram 8:30. Fomos cantar os parabéns ao pai. Quer dizer, eu cantei. Batata-frita-pequena dançava e batia palmas, que falar ainda não é com ele.
Fomos para sul e no sul passeámos e almoçámos. Com a nossa cria sempre a portar-se bem. Até ao almoço, em que ficou sentado numa cadeira de adulto a comer pataniscas com batatas, depois de um pratão de sopa. Ai cara amiga A., ías ficar tão orgulhosa (esta é uma private, que só eu e outras queridas 5 alminhas compreenderão).
Comprámos o presente do pai e ainda conseguimos ir ao Parque da Serafina antes de anoitecer. Descobri que adoro (adoramos!) este parque.
Tempo de ir para casa, na palhaçada, e dar o jantar à cria que não me deixou dar-lhe a comida. Tirou-me a colher da mão e atacou tudo sozinho. Passear dá fome!
Deitar a nossa criança com biliões de beijos e jantar a dois.
Que venham muitos mais dias assim.

para o batata-frita-pai

És muito diferente de mim, mas tens tudo a ver comigo. 
Gosto dos teus caracóis escuros e dos teus olhos gozões. Gosto de te observar a lidar com situações e aprendo sempre contigo. És um caos e pões-me os cabelos em pé. Gosto do teu ar descarado, de como desarmas tudo e todos. Gosto das gargalhadas que arrancas à nossa cria. Gosto da agitação dos nossos dias. Contigo não há tédio, não há rotina. Gosto das tuas ideias malucas. 
És a boa-onda que faltava na minha vida.
Já há 8 anos que te dou os parabéns, sempre com o mesmo entusiasmo de os anos passarem e tu estares sempre ao meu lado. Parabéns batata-frita. Que contes muitos mais, sempre na nossa companhia.

amor amor, negócios à parte?

Um dia decidi com a Sofia fazermos um post sobre trabalhar com a cara-metade, já que é o que se passa por lá e por aqui também.
Há quase 1 belo ano o meu homem empreendedor criou um negócio que nos mudou a vida. Exigiu muito de nós no início. A ele roubou-lhe noites de sono, tirou-lhe kilos do corpo, deixou-o cansado até à exaustão. A mim deixou-me quase tipo mãe solteira. De repente passei fazer tudo sozinha. Deixámos de fazer programas juntos, tal era a escravidão. Entre a compreensão, o apoio, o desespero e o cansaço ganhou o equilíbrio. Pois que posso garantir isto, já que não nos matámos um ao outro nessa primeira fase. Foi muito duro, mas hoje sei que valeu a pena.
Hoje, felizmente, as coisas acalmaram e evoluíram no bom sentido. Faço parte do projecto desde o início, quando ainda éramos 3 gatos pingados no meio de um oceano que era o nosso armazém vazio de muitos metros quadrados. O negócio cresceu e hoje felizmente temos uma equipa profissional e porreira, que torna os nossos dias mais divertidos, que isto de trabalhar sem divertimento é uma seca.
E nós os dois? Pois que sempre pensei que um dia que trabalhássemos juntos não íamos aguentar 1 semana, que nos íamos esganar um ao outro e ficar divorciados para sempre. Somos muito diferentes em tudo. Eu sou a organizada, a metódica, a picuinhas. Ele é o caos, um relações públicas, um lunático com ideias parvas e outras espetaculares todo o santo dia. Às vezes é desesperante viver com alguém que pensa a 300 Km à hora, mas a maior parte das vezes é divertido.
Claro que uma pessoa assim não pára quieta nem no cérebro, nem na cadeira do escritório. Por isso nem sempre divide o espaço de trabalho comigo. Eu estou sempre lá, de olho em tudo e a ser organizada, metódica, picuinhas e a cumprir um horário. Ele anda à velocidade do pensamento dele e está presente algumas horas. Nessas horas trocamos ideias. Umas mais acesas que outras, mas nunca pegámos fogo. Eu exalto-me muitas vezes, mas ele tem a sensibilidade e a paciência de contornar a coisa. Outras vezes eu sou tolerante e sei que quem tem a última palavra é ele. Cá nos vamos entendendo e, para minha surpresa, isto tem funcionado e completamo-nos no trabalho e em casa.
Para o ano cá estaremos para nova análise, esperemos!!