Pediatra da batata-frita-pequena tranquilizou-nos. Que não é nada de grave, é um vírus que baixou na nossa cria, mais concretamente na zona da garganta e nariz. Não chegou aos pulmões felizmente. Que com um cocktail de xaropes biológicos* isto vai lá, mas que não sabe quanto tempo demorará a passar. Tudo depende das defesas de batata-frita-pequena.
A somar a estas coisas vem inevitavelmente a parte do (não) dormir. É o que me deixa mais cansada, irritável e vulnerável.
Ninguém tem dormido nesta casa. Esta noite cheguei ao meu extremo que é levar batata-frita-pequena para a nossa cama. Não gosto de fazer isto porque ninguém dorme e ainda levo com pontapés, socos e arranhadelas. Mas esta noite teve mesmo de ser que a nossa cria estava em pânico e eu não sou de ferro.
Para finalizar, o síndrome de mãezite aguda se já cá estava graças à creche, veio para ficar. Não posso ir à casa-de-banho, comer uma refeição à mesa, enfim, coçar-me, que a criança fica chorosa e agarra-se às minhas pernas e não há pai que me substitua.
Se por um lado adoro consolá-lo e tratar dele quando está doente, por outro fico exausta com tanta mãezite.
Dormir precisa-se.
* o nosso pediatra é um bocado freak homeopático, não quer cá saber de antibióticos para nada. Se a princípio isso me agradava, agora deixa-me mais ansiosa. Mas caro Dr. V., nunca nos deixaste mal, sempre foste o nosso super pediatra, por isso confiamos nas tuas sábias palavras.