Ninguém merece, pá. Ninguém merece acordar às 7:30 da manhã de um DOMINGO, depois de um jantar com amigos que durou até às 2:00.
Ninguém, em nenhuma freguesia, merece dormir 5 horas ao fim-de-semana.
Batata-frita-pequena acordou hoje com o raiar do sol a choramingar (acorda sempre a choramingar). A minha primeira reacção, depois de abrir ligeiramente os olhos, foi pensar não, não pode ser. Dorme dormeee dormeeeeeeee. Sim, acredito no poder da oração desesperada. Mas não resultou, caraças.
Então toca de ir buscar batata-frita-pequena ao quarto e levá-la a dar uma voltinha matinal. É o melhor remédio para eu abrir a pestana, apanhar muito ar na cara e pôr o corpo a mexer.
E é assim que percebo que é bom não desperdiçar a melhor parte do dia: a manhã. Aproveitar o ar puro e a maresia num sítio que tem verdadeiras enchentes durante a tarde, mas que de manhã priva pelo silêncio e por ocasionais madrugadores. Tomar um café numa esplanada que está sempre lotada, mas que naquele momento está vazia e o atendimento é fulgurante. Vêr a alegria da batata-frita-pequena maravilhado com as gaivotas e com a liberdade de poder correr até cansar. Passar pelo supermercado para comprar peixe para o almoço e não ter filas intermináveis para pagar.
E olhar para a batata-frita-pequena e mesmo sentindo-me cansada, pensar que tenho definitivamente o coração cheio.
Ninguém, em nenhuma freguesia, merece dormir 5 horas ao fim-de-semana.
Batata-frita-pequena acordou hoje com o raiar do sol a choramingar (acorda sempre a choramingar). A minha primeira reacção, depois de abrir ligeiramente os olhos, foi pensar não, não pode ser. Dorme dormeee dormeeeeeeee. Sim, acredito no poder da oração desesperada. Mas não resultou, caraças.
Então toca de ir buscar batata-frita-pequena ao quarto e levá-la a dar uma voltinha matinal. É o melhor remédio para eu abrir a pestana, apanhar muito ar na cara e pôr o corpo a mexer.
E é assim que percebo que é bom não desperdiçar a melhor parte do dia: a manhã. Aproveitar o ar puro e a maresia num sítio que tem verdadeiras enchentes durante a tarde, mas que de manhã priva pelo silêncio e por ocasionais madrugadores. Tomar um café numa esplanada que está sempre lotada, mas que naquele momento está vazia e o atendimento é fulgurante. Vêr a alegria da batata-frita-pequena maravilhado com as gaivotas e com a liberdade de poder correr até cansar. Passar pelo supermercado para comprar peixe para o almoço e não ter filas intermináveis para pagar.
E olhar para a batata-frita-pequena e mesmo sentindo-me cansada, pensar que tenho definitivamente o coração cheio.
Valeu a pena madrugar!
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