amor amor, negócios à parte?

Um dia decidi com a Sofia fazermos um post sobre trabalhar com a cara-metade, já que é o que se passa por lá e por aqui também.
Há quase 1 belo ano o meu homem empreendedor criou um negócio que nos mudou a vida. Exigiu muito de nós no início. A ele roubou-lhe noites de sono, tirou-lhe kilos do corpo, deixou-o cansado até à exaustão. A mim deixou-me quase tipo mãe solteira. De repente passei fazer tudo sozinha. Deixámos de fazer programas juntos, tal era a escravidão. Entre a compreensão, o apoio, o desespero e o cansaço ganhou o equilíbrio. Pois que posso garantir isto, já que não nos matámos um ao outro nessa primeira fase. Foi muito duro, mas hoje sei que valeu a pena.
Hoje, felizmente, as coisas acalmaram e evoluíram no bom sentido. Faço parte do projecto desde o início, quando ainda éramos 3 gatos pingados no meio de um oceano que era o nosso armazém vazio de muitos metros quadrados. O negócio cresceu e hoje felizmente temos uma equipa profissional e porreira, que torna os nossos dias mais divertidos, que isto de trabalhar sem divertimento é uma seca.
E nós os dois? Pois que sempre pensei que um dia que trabalhássemos juntos não íamos aguentar 1 semana, que nos íamos esganar um ao outro e ficar divorciados para sempre. Somos muito diferentes em tudo. Eu sou a organizada, a metódica, a picuinhas. Ele é o caos, um relações públicas, um lunático com ideias parvas e outras espetaculares todo o santo dia. Às vezes é desesperante viver com alguém que pensa a 300 Km à hora, mas a maior parte das vezes é divertido.
Claro que uma pessoa assim não pára quieta nem no cérebro, nem na cadeira do escritório. Por isso nem sempre divide o espaço de trabalho comigo. Eu estou sempre lá, de olho em tudo e a ser organizada, metódica, picuinhas e a cumprir um horário. Ele anda à velocidade do pensamento dele e está presente algumas horas. Nessas horas trocamos ideias. Umas mais acesas que outras, mas nunca pegámos fogo. Eu exalto-me muitas vezes, mas ele tem a sensibilidade e a paciência de contornar a coisa. Outras vezes eu sou tolerante e sei que quem tem a última palavra é ele. Cá nos vamos entendendo e, para minha surpresa, isto tem funcionado e completamo-nos no trabalho e em casa.
Para o ano cá estaremos para nova análise, esperemos!!

5 comentários:

  1. boa!!! definitivamente se não somos opostos que se não são os opostos que se atraem, então está tudo minado. desejo-vos continuação de bom trabalho e de boas coordenações!

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  2. Já compensou porque a ele, tirou-lhe kilos do corpo. :DDDD
    lololol

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  3. Acho que comigo não ia resultar. Eu já o tinha atirado ao Mondego.

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