dia de aniversário de batata-frita-mãe

Programa a dois com mãe e cria.
Primeira paragem matinal, musical no Oceanário. Foi por acaso, chegámos naquele momento e íamos só ver os peixes, mas depois vi uma data de miúdos das escolas a entrarem para aquilo e fui logo. Amei. Amámos. A história está muito boa e muito pedagógica. Batata-frita-pequena (e eu) ficou vidrado naquilo os 50 minutos. Éramos os únicos mãe e filho, o resto da plateia era só miúdos de escolas com as educadoras. Uma miúda fazia-me festinhas no cabelo, estava vidrada em mim. O resto da malta metia-se com a minha criança e vice-versa. Foi uma animação. Mas, mal começou o espetáculo, ficaram todos direitinhos.
Depois, almoço. Batata-frita-pequena sentado numa cadeira dos grandes, a comportar-se como gente crescida. A comer sozinho e a limpar a boca com o guardanapo. Lindo de se ver.
Seguiu-se teleférico, que a minha cria quando fixa uma coisa não esquece. Então depois de lhe perguntar se queria andar de teleférico não mais se calou, então lá fomos. Foi o delírio.
A seguir, gelado no chiado. Mais uma vez, cada um na sua cadeira a apreciar um macadamia com chocolate de leite por cima.
E depois, o que fazer depois? Apanhar o 28 ali mesmo à porta até ao Jardim da Estrela. Eu já alguma vez disse como a minha criança vibra com comboios, autocarros, metro e eléctricos? É o ar que respira, é um sonho, é qualquer coisa.
No Jardim da Estrela, correr atrás dos pombos e patos.
Nova viagem até à baixa de eléctrico e depois casa.
Ainda houve tempo para me escapar e ter uma hora para arranjar as mãos.
Eu não queria mais nada do que mais uns valentes anos disto. 
E assim se fazem 31 anos.

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